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Óleo alegadamente contaminado utilizado nos restaurantes

Por a 29 de Abril de 2008 as 2:00

A suspensão não está a ser cumprida. Depois de a ASAE ter recomendado que o óleo de girassol fosse retirado do mercado, sabe-se agora que os restaurantes continuam a utilizá-lo nos produtos que confeccionam.
A ASAE garante que as análises ao óleo de girassol serão conhecidas publicamente entre hoje e amanha. Ate lá, o organismo de fiscalização alimentar «não vai inspeccionar nem fiscalizar quem cumpriu, ou não, a orientação de retirar do mercado o óleo, porque prefere esperar pelos resultados das análises e perceber o que tem exactamente de proibir», referiu fonte da Secretaria de Estado do Consumo ao DN.

Recorde-se que a instituição de segurança alimentar português alertou, recentemente, para o facto do óleo de girassol, à venda no mercado nacional, poder estar contaminado com hidrocarbonetos. Em entrevista no Jornal da Noite, na SIC, António Nunes, director da ASAE, indicou já estarem «identificados seis operadores económicos que fizeram importação directa de Espanha de produto que pode estar contaminado».

O comércio alimentar afirma desconhecer as recomendações da ASAE e, até lá, o óleo em causa será «normalmente utilizado para cozinhar alimentos», avança o responsável de um restaurante ao DN. Portugal não é caso único. O óleo de girassol está a ser analisado em Espanha pelas mesmas razões. As autoridades espanholas anunciaram que até hoje serão conhecidas as marcas infectadas naquele país da península ibérica.

A ASAE confirmou que o óleo contaminado vem da Ucrânia e caso se confirme o prejuízo deste na saúde, deverá ser retirado, a título definitivo, das superfícies comerciais, e a sua venda passará a ser proibida.

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