Distribuição

Grupo Schwarz perto dos 50 mil milhões

Por a 15 de Abril de 2008 as 2:00

Lidl oferece acesso à internet

De acordo com informações dadas pelo CEO da Schwarz, Klaus Gehrig, ao Lebensmittel Zeitung, as vendas líquidas do grupo alemão a nível internacional registaram uma subida significativa, ficando muito perto dos 50 mil milhões de euros no ano fiscal 2007 (terminado a 29 de Fevereiro), quando comparadas com os 44 mil milhões de 2006.Ambos os conceitos explorados pelo grupo Schwarz – discount Lidl e hipermercados Kaufland – aumentaram as vendas a duplo dígito.

No que diz respeito ao parque de lojas, a Schwarz encerrou 260 unidades, inaugurando, contudo, 680 novas lojas durante o exercício 2007, esperando a Alemanha pela 3.000ª loja Lidl ainda no decorrer de este ano, admitindo Gehrig que o país possui potencial para albergar 4.000 lojas de discount da insígnia. Quanto à Kaufland, perto de 530 lojas de um total de 750 ficam localizadas em território alemão.

O responsável máximo pelo grupo, que há relativamente pouco tempo foi envolvido no escândalo de espionagem aos funcionários, admitiu ainda que a operação suíça arrancará em 2009, realidade que tem sido adiada diversas vezes, prevendo o grupo uma expansão para a Bulgária e Roménia para breve. A Schwarz, a propósito de planos de expansão, não exclui a possibilidade de avançar para mercado como a Ásia, América Latina ou Estados Unidos da América, embora o timing destas apostas não tivesse sido revelado. Revelado foi, contudo, a não aposta na Rússia e Turquia.

Para o actual exercício de 2008, o grupo Schwarz revela-se um pouco mais comedido, salientando Gehrig que «o mercado não crescerá ao mesmo ritmo de 2007», até porque a extensão de gama do Lidl chegou ao fim e, em segundo lugar, porque os responsáveis do Lidl esperam uma concorrência bem mais forte depois da operação do Plus da Tengelmann ter sido vendida a um concorrente directo. Mas também no plano internacional os responsáveis do Lidl não esperam facilidades, avançando Gehrig com o facto de o líder do discount Aldi estar a entrar em diversos mercados (Polónia, Hungria ou Grécia) onde até agora o Lidl não tinha concorrência, dificultar a operação ao grupo alemão.

Gehrig admitiu ainda que as primeiras semanas do ano foram difíceis por causa das várias notícias vinda a público relativas ao escândalo de espionagem aos funcionários, concluindo que «alguns clientes escreveram-nos admitindo que nunca mais voltariam a efectuar compras no Lidl».

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