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Agrobiotecnologia regista crescimento mundial de 12%

Por a 20 de Fevereiro de 2008 as 2:00

agricultura.jpgA Agrobiotecnologia cresceu 12% em relação a 2006, de acordo com o relatório anual do ISAAA, Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas. No ano de 2007 foram cultivados 141,3 milhões de hectares de variedades geneticamente modificadas. Correspondente a 8% dos solos disponíveis para a agricultura em todo o mundo.

Os países em vias de desenvolvimento superam os países desenvolvidos na utilização da agrobiotecnologia, 12 contra 11. O número de agricultores que passaram a cultivar variedades geneticamente modificadas (GM) aumentou em 23 países, de 10 milhões para 12.

A principal cultura GM utilizada pelos agricultores continua a ser a soja, com uma ocupação de 58,6 milhões de ha, o equivalente a 57% da área cultivada por variedades transgénicas. Seguida pelo milho, algodão e a colza, com 25%, 13% e 5%, respectivamente, de área utilizada com culturas transgénicas.

A Índia registou o maior aumento proporcional em 2007, 63%, pelo terceiro ano consecutivo. A China aumentou a sua produção de algodão biotecnológico, conseguindo que em 69% da área de algodão do pratique esta técnica. O Brasil por sua vez conquistou o maior crescimento absoluto, totalizando 15 milhões ha de soja tolerante a herbicida, bem como algodão GM, em 3,5 milhões ha.

A Europa contabiliza neste momento oito países que utilizam estas plantas (Espanha, França, República Checa, Portugal, Alemanha, Eslováquia, Roménia e Polónia). Com uma área de 100 mil ha de culturas transgénicas, a Europa registou um crescimento de 77% em relação a 2006. Espanha lidera a corrida, com 70 mil ha de milho GM. Portugal também se encontra em fase de crescimento neste sector com novos 4 mil ha, triplicando a área ocupada em 2006.

A proposta das Nações Unidas, Desenvolvimento do Milénio, vê a biotecnologia como uma contribuição importante para a concretização dos seus objectivos, que visam reduzir a fome e a pobreza nos países em desenvolvimento. Conforme o relatório do ISAAA, a contribuição desta tecnologia poderá ser de 50% até 2015.

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