Futuro do Pingo Doce no segredo dos deuses

O negócio da Jerónimo Martins (JM) está em plena fase de reorganização. Em cima da mesa está a possibilidade de focalizar o investimento e a estratégia do grupo no mercado nacional numa única insígnia. O Pingo Doce, claro. E não é por acaso. A insígnia de discount cresce a um ritmo de 20% ao ano e abriu 44 lojas no ano passado.

Fonte oficial da JM confirma que a hipótese de transformar os hipermercados Feira Nova e as lojas Plus em unidades Pingo Doce está a ser equacionada. Mas ainda «não existem decisões em concreto», garante. Até porque a operação de concentração, leia-se compra do negócio da Plus, ainda não recebeu luz verde da AdC (Autoridade da Concorrência).

O Semanário Económico, por outro lado, garante que este cenário é quase certo e aponta o final deste mês como data de início da operação de transformação das lojas Feira Nova.

No entanto, o Hipersuper sabe que a JM também pondera a possibilidade de venda das unidades Feira Nova de maior dimensão à Auchan devido à fraca rendibilidade dos hipermercados.

Especulações à parte, certo é que o Pingo Doce vai reestruturar a imagem. Segundo o jornal Meios & Publicidade, a alteração envolve várias agências, entre as quais as do Pingo Doce e Feira Nova. O preto, à semelhança do mais recente anúncio televisivo da insígnia, vai dominar a nova cara do Pingo Doce.