FMCG Marcas

Kellogg´s aumenta produção em Espanha

Por a 23 de Outubro de 2007 as 2:00

kelloggs.jpgA Kellogg´s pretende aumentar a capacidade de produção da única unidade que possui em Espanha, localizada em Valls (Tarragona) em cerca de 80% no próximo ano, correspondendo a um incremento de 34 milhões de quilos face aos 42 milhões actualmente produzidos.

De acordo com Bill Derrenger, presidente da Kellogg´s Epanha, 80% da nova produção concentrar-se-á nas marcas Special K, embora na unidade se produza também as marcas Choco Krispies e Corn Flakes, destinadas aos mercado espanhol, francês, italiano e português. Derrenger não revelou o valor exacto a investir pela Kellogg´s, mas aponta para que anualmente se gaste entre 1 a 2 milhões de euros.

O presidente da Kellogg´s Espanha atribui o grande potencial de crescimento da filial espanhola à menor penetração das categoria de cereais em comparação com outros países europeus. «Enquanto na Irlanda o consumo per capita alcance os 7,2 quilos, Espanha consome uma média de 1,5 quilos, encontrando-nos somente em 70% dos lares espanhóis», admitiu Derrenger.

A companhia norte-americana garante que a estratégia comercial se baseia nas próprias marcas. «Não produzimos marcas para a distribuição», assegurou Derrenger, «reflectindo-se esta situação na nossa publicidade». Em 2007, a Kellogg´s duplicou o investimento em publicidade, passando de 17 para 34 milhões de euros, aplicado em anúncios destinados, principalmente, aos meios tradicionais, considerados os «mais eficazes».

Ao jornal espanhol “Cinco Dias”, a Kellogg´s atribui uma relação directa entre o investimento publicitário e os resultados que obtém a filial espanhola. «As oscilações no crescimento dependem do modo como apoiamos as nossas marcas, existindo uma relação directa com a inovação e os lançamentos que realizamos. Quanto mais inovação se apresenta, melhor», assegura a empresa norte-americana.

«Hoje somos o país que mais cresce na Europa, facturando cerca de 200 milhões de euros, esperando fechar o actual exercício com um crescimento de 11%», destacou Derrenger. «Do que vendemos, 12% são inovação que apresentámos ao mercado nos últimos três anos. Se não inovamos, não temos resultados tão bons», conclui o responsável pela filial espanhola.

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