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Trabalho Temporário e sucesso profissional

Por a 29 de Junho de 2007 as 8:00

 rita silva

Quando que se fala em trabalho temporário pensa-se, quase sempre, que se é temporário contribui para a precariedade e para a instabilidade profissional. Na realidade, essa é uma falsa questão pois o que acaba por acontecer, na maioria das vezes, é o prolongamento ou, até mesmo, a integração do colaborador na empresa cliente.

Quando uma organização recorre aos serviços das Empresas de Trabalho Temporário (ETT) é porque pretende encontrar o candidato ideal, que apenas se revela verdadeiramente após o contacto com a função em questão – daí a aplicação dos usuais contratos à experiência (que podem variar entre um, dois ou três meses) que permitem avaliar de forma mais eficaz a motivação, empenho e a adequação do profissional à função.

Desta forma, o grande desafio vai para além de lutarem para serem seleccionados para a função que ambicionam. É igualmente importante que consigam manter o posto de trabalho em questão. Sabe-se que as competências necessárias para se conseguir um emprego são diferentes das competências para o manter.

Assim, o perfil adequado deverá ter em conta as seguintes características: habilitações – a elevada competitividade conduz a que as habilitações sejam um elemento eliminatório, que passam cada vez mais pelas competências adquiridas através da experiência de vida e trabalho em paralelo com a formação complementar que se vai adquirindo ao longo do tempo; vontade de aprender – para poder “sobreviver” no mercado laboral é fundamental ter vontade de aprender cada vez mais; lidar com a mudança – há que saber lidar com a mudança e com as novas situações que vão surgindo ao longo da carreira, e por isso, é obrigatório ir actualizando-se; ambição – é a chave para o sucesso e é um factor indispensável para alcançar objectivos e metas, no entanto, há que ser, ao mesmo tempo, realista e honesto; empatia – é uma das competências da inteligência emocional e refere-se ao facto de saber compreender diferentes pontos de vista, colocando-se no lugar dos outros; flexibilidade – o ritmo e competitividade do mercado de trabalho, obriga a estar permanentemente preparado para a mudança. Saber decidir com rapidez, estar aberto a novas ideias e modos de trabalho, ter facilidade em assumir funções fora das suas tarefas habituais é indispensável.

Cabe às ETT alertar os colaboradores que a empresa procura o maior potencial humano e que ao investirem no processo, ao diferenciarem-se dos restantes podem atingir uma posição de destaque e, consequentemente, o sucesso.

Rita Marques da Silva, Responsável de Selecção da Allbecon

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