Conselho dos Notáveis

Conselho dos Notáveis

Por a 18 de Maio de 2007 as 8:00

A maior quebra do retalho europeu e o aumento do poder de compra dos portugueses, após a entrada do Euro, foram as primeiras questões analisadas pelos “Notáveis” do Jornal Hipersuper. Além destas, a Responsabilidade Social e o franchising, bem como a “liderança no mercado nas cervejas” e uma visão menos “optimista” para o escoamento dos vinhos nacionais para o mercado chinês, também foram colocadas.1. Segundo o INE, em Fevereiro, Portugal registou a maior quebra do retalho europeu.

A situação prende-se com o baixo poder de compra dos
portugueses. 17.7%

É uma questão de sazonalidade, a situação tem tendência para se
inverter. 20.0%

Portugal está somente a acompanhar
as diversas economias da r
estante UE. 0.0%

A quebra é uma tendência inevitável face à actual conjuntura
económica. 62.3%
2. De acordo com dados do Banco Central Europeu (BCE), o poder de compra dos portugueses aumentou 7% desde a entrada do Euro.

Impossível. Com a entrada do Euro, os preços dos produtos subiram. 7.5%

A constante abertura de novas lojas e a enchente nos centros comerciais são o reflexo desse aumento do poder de compra. 35.0%

Os indicadores do BCE não são um espelho do que se passa em Portugal, uma vez que os portugueses cada vez mais optam por comprar em época de saldos, discounts e marcas de distribuição. 55.0%

Só pode ser uma “manobra” para dar algum ânimo aos portugueses. 2.5%
3. A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal e a Associação dos Deficientes Sinistrados no Trabalho assinaram recentemente o Protocolo de Cooperação e Parceria que visa a integração nas empresas e no mercado de trabalho de pessoas com deficiência.

Finalmente, começam a surgir iniciativas de peso que definem programas específicos para ajudar e integrar pessoas com deficiência nas empresas. 20.0%

Apesar das iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas em Portugal, a verdade é que a integração destas pessoas é muito complicada e ultrapassar esta etapa vai ser muito difícil. Esta situação poderá não passar de uma simples operação de “cosmética”. 6.4%

Cada vez mais as políticas de responsabilidade estão a assumir maior relevância nas empresas. 62.3%

Portugal ainda está muito aquém dos países da União Europeia nesta matéria e a responsabilidade é dos governantes, que não tomam verdadeiras medidas para combater a discriminação e rejeição dos deficientes. 11.3%
4. Pela primeira vez as marcas portuguesas ultrapassam em número as internacionais nas lojas e negócios em regime de franchising no mercado nacional.

É um marco muito positivo para o País e para a consolidação da imagem e das marcas portuguesas a nível internacional. 40.0%

Trata-se de uma situação natural e com paralelo na grande maioria dos países. Se Portugal não liderar no seu território, também não vai conseguir vingar no estrangeiro. 11.2%

É bom para o País, mas não podemos esquecer que as maiores insígnias em regime de franchising não são portuguesas. 44.4%

Os empresários nacionais continuam a negligenciar alguns sectores de actividade, como a medicina/saúde e a terceira idade, onde existe de facto potencial para o desenvolvimento do negócio. 4.4%
5. «Há quem pretenda aparentar ser líder e há quem o seja efectivamente», referiu António Pires de Lima, CEO da Unicer, in Diário de Notícias.

A Super Bock sempre foi líder e a Sagres está a utilizar manobras de diversão para afirmar a liderança de mercado. 8.8%

Pela primeira vez a Unicer vê a sua liderança ameaçada, pelo que deverá repensar a sua estratégia. 22.2%

A guerra das duas Cervejeiras é saudável e cria dinâmica
no mercado. 57.8%

Dependendo da análise feita aos números da ACNielsen, ambas as empresas podem afirmar que são líderes. 11.2%
6. «A China pode não ser mercado de escoamento, porque uma vez criado, os portugueses rapidamente perderão capacidade para o abastecer», Anselmo Mendes, in Jornal de Negócios.

Os portugueses nunca terão capacidade para responder às necessidades de um mercado como o chinês. 2.2%

Para conseguir ter capacidade de escoamento do produto, seria necessário investir em mais meios técnicos. 25.0%

A China poderá ser um dos mercados para os produtores portugueses escoarem os seus vinhos. 41.0%

A concorrência no mercado chinês é muito grande. Portugal nunca poderá competir com os grandes players, já que não possui capacidade para investir em marketing e
promoção. 31.8%
Fonte: Dados recolhidos e trabalhados pelo Jornal Hipersuper; Universo de 69 pessoas, 44 respostas

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