Lucros Rewe sobem 25%

O grupo alemão Rewe obteve um crescimento nas vendas e lucros durante o ano de 2006. De acordo com o relatório e contas do grupo alemão, o volume de negócios subiu 4,2% para 43,5 mil milhões de euros, correspondendo a mais 1,8 mil milhões de euros face ao exercício anterior.

Segundo os responsáveis da Rewe, esta performance deve-se «à recuperação nos últimos meses do ano, bem como ao aumento significativo das vendas na época natalícia». «Este é o melhor resultado de sempre na história da Rewe e representa um passo enorme na sustentabilidade do grupo», referiu Alain Caparros, CEO da Rewe.

A performance no mercado doméstico – Alemanha – registou, nos últimos meses de 2006, um salto significativo, com as 8.939 lojas (Rewe, Penny, toom, DER, Atlas) a apresentarem um crescimento de 4,3%, ou seja, 1,3 mil milhões de euros, atingindo no final do ano vendas de 31,2 mil milhões de euros.

No entanto, «a Europa do Leste foi a grande força impulsionadora do nosso negócio internacional em 2006», admitiu Caparros. As lojas na Hungria, Ucrânia, Rússia, polónia e Bulgária fizeram o volume de negócios crescer 17,8% para 3,8 mil milhões de euros. Na Europa Ocidental, por sua vez, Áustria e Itália registaram os maiores crescimentos, tendo o grupo alemão crescido internacionalmente, mais de 4% para 12,2 mil milhões de euros, possuindo mais de 3.000 lojas das insígnias BILLA, Merkur, Penny, Selgors e BIPA em 13 países.

Para o exercício de 2007, o grupo Rewe prevê a abertura de mais 250 supermercados, discounts e cash&carry a nível europeu (em 2006 inaugurou 106 lojas). «Queremos estar presentes nos mercados emergentes com os nossos negócios-chave», salientou Caparros. «A expansão internacional deverá captar metade do nosso volume de investimento previsto para 2007, calculado em 1,2 mil milhões de euros».

Ainda no plano internacional, a Rewe pretende abrir o primeiro cash&carry Selgros na Rússia, bem como expandir a insígnia BILLA no país. Prevista está também a inauguração da primeira loja discount Penny na Turquia.

Em relação ao mercado doméstico, o CEO do grupo alemão referiu que estão previstas mais 300 novas lojas. Quanto à filosofia do grupo, Stephan Fanderl, membro do conselho de administração da Rewe, resumiu-a de forma simples: «É tudo uma questão de possuirmos o produto certo, na hora certa, com o preço certo e na loja certa».