Distribuição

JM cresce para 4,4 mil milhões de euros

Por a 16 de Janeiro de 2007 as 18:45

JM investe mil milhões até 2009

O Grupo Jerónimo Martins (JM) encerrou o exercício de 2006, apresentando um aumento nas vendas líquidas consolidadas (preliminares) de 15,2%, atingindo 4.409 milhões de euros, o valor mais elevado na história do Grupo.

Para este desempenho contribuíram decisivamente as cadeias de Retalho, particularmente o Pingo Doce e a Biedronka. Ao longo de 2006, o grupo abriu 120 lojas (20 em Portugal e 100 na Polónia). «Estes resultados confirmam o êxito das estratégias em curso e a preferência dos consumidores pelas cadeias de retalho do Grupo, cumprindo integralmente os objectivos de Gestão» refere a JM em comunicado.

Por insígnias, o Pingo Doce manteve, no 4.º trimestre, o forte desempenho registado nos primeiros nove meses do ano. As vendas like-for-like cresceram 13% no trimestre, um «excelente desempenho se se levar em consideração a deflação anual de 2,5% do cabaz médio da insígnia». Durante o último trimestre, o Pingo Doce inaugurou 5 lojas, elevando o número total para 202 (Portugal Continental e Madeira).

No Feira Nova, o reposicionamento de preços e de formato (implementado nos últimos 18 meses) também gerou resultados positivos. Com efeito, as vendas like-for-like dos mini-hipers cresceram 2,1% no total do ano. Durante o 4.º. trimestre, foram inauguradas 4 lojas desta insígnia, elevando o número total para 38.

O Recheio concretizou no 4.º trimestre o seu objectivo de concentrar maioritariamente as vendas no segmento Horeca. As vendas totais desta insígnia atingiram 602 milhões de euros, um crescimento de 4,1% face ao ano anterior. As vendas like-for-like aumentaram 3,6% no ano, revelando o grupo liderado por Soares dos Santos que,. «graças a este notável desempenho, o Recheio reforçou a sua quota de mercado e a sua posição de líder no mercado grossista». No plano internacional, a Biedronka revelou, «uma vez mais, o seu excepcional dinamismo, que lhe tem permitido apresentar regularmente taxas de crescimento de vendas de dois dígitos».

Em 2006, o crescimento like-for-like das vendas na Polónia foi de 11,8%. A expansão do parque de lojas combinado com o sólido like-for-like permitiram um aumento das vendas totais em euros de 27,3%.

Na área da Indústria o grupo JM prosseguiu a sua estratégia de inovação, com forte suporte de marketing às principais marcas, «permitindo esta estratégia a consolidação das quotas de mercado». As vendas de 2006 aumentaram 4,9%, apesar da alienação do negócio de ultracongelados no último trimestre, atingindo 253 milhões de euros, «realçando-se o bom desempenho da categoria dos azeites», conclui a JM em comunicado.

Nos Serviços de Marketing, Representação e Restauração registou-se um crescimento de vendas de 7,7% no mesmo período, destacando-se, aqui, a área da cosmética.

Durante 2007, o Grupo Jerónimo Martins «continuará a apostar na contínua competitividade dos preços e na melhoria da eficiência. A sustentabilidade das margens em Portugal também será uma das grandes prioridades. Em 2007, o plano de expansão do Grupo será intensificado, o que permitirá o fortalecimento das posições de mercado, tanto em Portugal como na Polónia».