FMCG Vinhos

Montez Champalimaud adopta screwcap

Por a 10 de Abril de 2006 as 15:06

A casa Montez Champalimaud anunciou recentemente que os vinhos do seu portfólio vão passar a ser engarrafados e comercializados com um vedante alternativo às rolhas de cortiça: a cápsula de alumínio com rosca, mais conhecida por screwcap. Esta decisão resulta de um longo trabalho de pesquisa e testes técnicos desenvolvidos com a GlobalCap, uma multinacional italiana, admitindo Manuel Lobo, director de produção e enólogo da Montez Champalimaud, que «hoje já existem indicadores claros de que esta é uma alternativa com futuro e cada vez mais produtores em todo o mundo, incluindo a tradicional Europa, apostam em vedantes alternativos para engarrafar os seus vinhos. A escolha por este tipo de vedante tem um impacto directo na qualidade, estabilidade, longevidade, e mesmo na própria armazenagem, manuseamento e serviço dos vinhos. Os consumidores vão perceber que a Montez Champalimaud se modernizou a bem da preservação da qualidade dos vinhos que produz, e cujas qualidades organolépticas se manterão sem variações até à abertura da garrafa».

Além da questão qualitativa, a estética foi um pormenor a ter em conta nesta decisão, não tendo sido contudo a que mais pesou. «Houve uma preocupação estética nesta decisão. É verdade que os consumidores gostam de estar ao corrente das novas tendências, mas também esperam uma ligação à tradicional imagem do vinho. Por isso, também houve um compromisso estético em não alterarmos significativamente a imagem do produto», admite Manuel Lobo.

Quanto à aceitação do mercado, os responsáveis da empresa vão aguardar a reacção. «A nossa aposta foi no sentido de proporcionarmos uma qualidade constante nos nossos vinhos. Temos uma imagem a defender, mas estamos convictos de que os consumidores vão perceber claramente que vinhos de qualidade têm de ser preservados em excelentes condições e, actualmente, a screwcap é tecnicamente a melhor solução. O mercado evolui e a Montez Champalimaud sempre se pautou por uma antecipação às expectativas do mercado», conclui Manuel Lobo.