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Opinião

Procura de perfis tecnológicos: desafio do mercado para os setores do retalho e distribuição em 2023

Por Fátima Costa, Diretora de Outsourcing da Adecco

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Procura de perfis tecnológicos: desafio do mercado para os setores do retalho e distribuição em 2023

Por Fátima Costa, Diretora de Outsourcing da Adecco

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Por Fátima Costa, Diretora de Outsourcing da Adecco

Depois da pandemia, seria expetável que o mercado de trabalho regressasse a uma relativa normalidade. Não aconteceu. O conflito europeu, a escalada de preços e dificuldades nas cadeias de abastecimento fragilizaram a economia mundial, em particular a europeia. Portugal não escapa e tem dificuldades acrescidas pela situação periférica em que se encontra.

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As relações de poder entre procura e oferta inverteram-se e empoderaram como nunca os profissionais que estão mais exigentes com as suas posições e com o seu equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A contínua escassez de talentos, a tónica crescente na sustentabilidade, a necessidade de novas capacidades de liderança e outros fatores garantem que, para prosperarem, as empresas e os líderes, independentemente do segmento de atividade, devem ser, mais do que nunca, flexíveis, proativos e orientados para os objetivos.

As áreas do retalho e distribuição não ficaram imunes às profundas alterações que nos trouxe a pandemia. Bem pelo contrário. As empresas destes setores de atividade foram obrigadas a reestruturar em tempo recorde os seus pontos de venda físicos, a reorganizar a sua logística e a acelerar os seus planos de digitalização devido ao aumento das vendas online.

A necessidade de servir os clientes remotamente durante os confinamentos conduziu a uma verdadeira revolução dos canais digitais (aplicações, mercados, redes sociais, etc.) e comércio eletrónico, que ganharam uma preponderância sobre as lojas físicas. A melhoria do customer experience online 24/7 emergiu como uma prioridade neste período desafiador, o que catapultou fabricantes e retalhistas a analisar, tratar e segmentar melhor a informação dos seus clientes para reforçarem a sua posição competitiva no mercado: as empresas aceleraram as suas estratégias para oferecer uma experiência online mais rápida, conveniente e cómoda aos seus utilizadores/clientes.

As marcas enfrentam consumidores cada vez mais exigentes, que esperam uma experiência de compras sem descontinuidades, segura e omnicanal. Com isto, todos os dados de pagamento serão introduzidos no mesmo sistema, independentemente do canal a partir do qual o consumidor interage. E temos pela frente o desafio do embrionário metaverso e como se irão comportar utilizadores e evoluir os setores do retalho nesse conceito.
Mas a tecnologia irá também integrar outros aspetos fundamentais, tais como a gestão de stocks, dados de clientes, encomendas e todas as operações comerciais da empresa.

No fundo, tudo mudou no front e backoffice em registo fastforward, com as empresas a apoiarem-se na tecnologia (IoT, realidade aumentada, blockchain, bigdata, drones) para otimizar os seus centros de distribuição, rotas de transporte encomendas, condições de entrega e devoluções de produtos com o objetivo de melhorar a gestão last minute e assim melhorar o mais possível a experiência de compra para os clientes.

Esta transformação digital a todos os níveis está a causar uma forte procura no setor para perfis capacitados para trabalhar com estas novas tecnologias. E a tendência vai continuar em 2023 e mais para diante, tal como se perspetiva que o talento vai continuar a ser escasso face à procura.

Como poderão as empresas responder a este desequilíbrio entre oferta e procura de talento? A adoção de uma estratégia de talentos para antecipar as necessidades futuras e a qualificação e requalificação dos colaboradores é fundamental para que as empresas se mantenham resistentes face à incerteza do clima económico, contra o inesperado, como a volatilidade do mercado, a inflação, a transição verde e as futuras crises da cadeia de fornecimento. Esta é uma componente importante de uma visão global do emprego sustentável.

Olhar para dentro de portas, recorrer à mobilidade interna como um fator de retenção, criar percursos de carreira e reabilitar ou aumentar o talento através da formação, investir na oferta de flexibilidade taylor-made adaptada à exigência do negócio são tendências da gestão incontornáveis que marcam também estes setores de atividade.

Em 2023, os líderes precisam de oferecer uma nova proposta de valor ao seu colaborador adaptada ao momento do mercado de trabalho: crescimento, desenvolvimento e mobilidade interna serão componentes-chave desta proposta. E quem não percorrer este caminho, corre sérios riscos de perder competitividade.

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