Portugueses consideram Delta como marca com melhores práticas de sustentabilidade
A Delta é a marca percecionada como tendo as melhores práticas de sustentabilidade em Portugal, recolhendo 72,3 pontos, segundo dados divulgados pela consultora OnStrategy, referentes aos primeiros cinco meses de 2022.
Em comunicado, a consultora adianta que, numa escala de zero a 100, entre 50 setores de atividade, não houve qualquer marca que tenha atingido a excelência, classificação dada às marcas acima dos 80 pontos.
“Ao desenvolvermos pela primeira vez este estudo desde o início do ano, constatámos que apesar de se tratar de um tema já recorrente e permanentemente exposto nos meios de comunicação, e mesmo os cidadãos afirmando-se sensíveis quanto à relevância e importância da sustentabilidade, ainda há um grande desconhecimento destes em relação ao que as marcas e os setores de atividade estão a desenvolver e implementar no que respeita a esta matéria”, refere Pedro Tavares, Pedro Tavares, managing partner da OnStrategy, citado no mesmo documento.
O estudo é elaborado em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), avaliando 24 atributos relacionados com as dimensões ambiental, social e de governo. A informação foi recolhida junto de 40.000 cidadãos online e mais de 10.000 cidadãos presencialmente ou por telefone.
“Esta constatação é tão mais evidente quando se compara este índice com os que habitualmente divulgamos no que respeita à reputação das marcas ou mesmo à responsabilidade social corporativa das mesmas, em que na grande maioria dos casos a avaliação da implementação de práticas de ESG cai mais de 10 pontos quando comparada com esses indicadores”, explica o responsável.
A seguir à Delta, surge a Ikea, com 71,7 pontos, e a Nestlé, com 71,4. A Lactogal aparece na nona posição com 70,0 pontos.
Por setores de atividade, a área da saúde, farmácia e bem-estar recolhe 69,5 pontos ficando na primeira posição, seguida pela educação com 68,6. O setor de alimentação e bebidas aparece no terceiro posto com 68,4 pontos.
A avaliação mais desfavorável foi dirigida às áreas de luxo e moda, banca, seguros e crédito, assim como aos detergentes e higiene pessoal.