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Furto e segurança em época estival, por Jorge Aragón (Checkpoint)

Por a 17 de Agosto de 2015 as 12:08
Jorge Aragón, Director Geral Checkpoint Systems Espanha e Portugal

Jorge Aragón, Director Geral Checkpoint Systems Espanha e Portugal

Por Jorge Aragón, Diretor Geral da Checkpoint Systems em Espanha e Portugal

O furto em Portugal alcançou 1,28% das vendas totais em 2014, de acordo com o Barómetro Global do Furto no Retalho. Estes valores, a par dos apresentados pelo Ministério da Administração Interna, revelam que o furto foi responsável por 40% do total de incidências de crime em território nacional. Esta realidade pode tornar-se ainda mais perene no verão, período no qual a média de furto sobe para os 30%.

Estes valores podem ficar a dever-se ao atrativo da época, combinado com o aumento dos visitantes em zonas balneares e turísticas.

São os produtos de lojas turísticas que mais facilmente são alvo do furto ao longo de metade do ano, entre os quais se encontram óculos de sol, cremes bronzeadores e/ou hidratantes, toalhas e fatos de banho, calçado de praia e, até, preservativos. Com um incremento significativo do número de visitantes em Portugal – em 2014 os dados do turismo apontam para 16 milhões de turistas, num claro aumento face a 2013 – é também expectável um aumento no furto, o que se vê agravado com os sinais de crise económica que se fazem sentir.

Segurança e gestão

Numa tentativa de melhoria na experiência de compra, e no retorno em vendas, os retalhistas procuram, por isso, contornar este problema – que se faz refletir numa diminuição do número de artigos disponíveis e num desfasamento na visibilidade de inventário. Para tal, estão disponíveis cada vez mais e melhores sistemas integrados de segurança e gestão, mas a sua eficácia é dependente de um sistema de prevenção de perda, sendo importante a complementaridade dos sistemas, assim como a necessidade de envolver os colaboradores das lojas no projeto de proteção, prevenção de perda e visibilidade de inventário.

Os provedores de soluções procuram, por isso, com os retalhistas, desenvolver mais-valias tecnológicas que permitam combinar os diferentes componentes, contudo, está clara que a sensibilidade dos funcionários para esta realidade é também determinante para o sucesso das mesmas. Assim, a abordagem que os diferentes colaboradores fazem à presença de elevado número de clientes – que tornam mais oportuno o furto – assim como a eficiência com que atendem os pedidos, ajuda na diminuição das probabilidades de ocorrências, isto é, ao ser possível ter uma visibilidade de inventário mais exata e sistemas de prevenção mais eficazes, permite melhorar a experiência de compra e torná-la mais célere, o que diminui o tempo de resposta ao cliente, escoa o fluxo de clientes das lojas e, assim, diminui a probabilidade de furto.

Mais do que implementar sistemas de prevenção de perda, é claro para os retalhistas que o trabalho conjunto entre estes, provedores e colaboradores são os fatores chave para o sucesso da época estival, na melhoria da experiência de compra e na diminuição do furto, o que se revela em sucessos de vendas.

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