Entrevista

Gonçalo Morais Tristão: “A rede nacional da água é absolutamente necessária”

É necessário existir mais área de regadio em Portugal. Um objetivo possível de alcançar num país onde as bacias hidrográficas têm, no geral, uma baixa capacidade de regularização e retenção. “Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins”, explica o presidente da direção do Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio ao Hipersuper. “O que falta, é decisão política”, define Gonçalo Morais Tristão.

Ana Grácio Pinto
Entrevista

Gonçalo Morais Tristão: “A rede nacional da água é absolutamente necessária”

É necessário existir mais área de regadio em Portugal. Um objetivo possível de alcançar num país onde as bacias hidrográficas têm, no geral, uma baixa capacidade de regularização e retenção. “Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins”, explica o presidente da direção do Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio ao Hipersuper. “O que falta, é decisão política”, define Gonçalo Morais Tristão.

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Ana Grácio Pinto
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Gonçalo Morais Tristão é perentório: é “absolutamente necessária“ a existência de uma rede nacional de água. “Um hectare de regadio produz cinco ou seis vezes mais que um hectare em sequeiro. Logo, tendo em conta a necessidade de produção de alimentos para a população mundial que está a aumentar gradualmente, é fácil justificar o objetivo de se conseguir mais área de regadio”, afirma nesta entrevista.

O Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio está a celebrar 25 anos. O que veio alterar no panorama da fileira do regadio?
O COTR foi criado em 1999, com o propósito de incentivar a informação científica e técnica das culturas regadas, bem como de promover a investigação científica e tecnológica, a experimentação e a divulgação dos resultados destas ações. Na altura, com o surgimento do Alqueva, foi sentida a necessidade da criação de uma entidade que auxiliasse o setor agrícola na transformação gradual de uma agricultura de sequeiro em agricultura de regadio. Por outro lado, na sua constituição inicial, no que pode ser considerada a chave do sucesso do COTR, houve a preocupação de juntar esforços entre o setor público, o setor privado e o sistema de ensino científico. Esta conjugação de esforços e parceria público-privada, permitiu estabelecer uma boa ligação com os beneficiários finais – os agricultores, que, desde que o COTR foi criado, foram sensibilizados para o uso eficiente da água na rega das diversas culturas e para a manutenção dos seus sistemas de rega.
Além deste tipo de conhecimento transmitido aos agricultores, o COTR investiu também na implantação de uma rede de estações meteorológicas em toda a região do Alentejo. Estas estações passaram a fornecer uma série de dados que passaram a estar à disposição dos agricultores. Este tipo de intervenção do COTR contribuiu, entre outros fatores, para o sucesso inquestionável da agricultura de regadio no Alentejo e no espaço do EFMA – Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, em particular. E esse sucesso traduz-se num uso mais eficiente da utilização da água na agricultura e num conhecimento maior dos instrumentos postos à disposição dos agricultores.
Desde o ano da criação do COTR até agora, as práticas de rega e também a evolução dos sistemas de rega e a tecnologia, permitiram reduzir a utilização de água na agricultura, passando de cerca de 9.000 m3/ha para um consumo entre os 3.000 e os 4.000 m3/ha. Creio que alguma responsabilidade para esta evolução positiva pode ser atribuída ao COTR. A este propósito, importa lembrar, agora que comemoramos os 25 anos de existência, que o trabalho foi desenvolvido, ao longo dos anos, por um competente corpo técnico, liderados, até certa altura, pelo principal responsável pela criação do COTR, o Engº Isaurindo de Oliveira.

O COTR revela que o regadio é responsável por 60% da produção agrícola e mais de metade das explorações agrícolas depende dele. Mas acrescenta que apenas 16% (620 mil hectares) dos 3,7 milhões de hectares de superfície agrícola utilizável estão equipados para regadio. O que falta para que o regadio cubra uma área exponencialmente maior?
Efetivamente, um hectare de regadio produz cinco ou seis vezes mais que um hectare em sequeiro. Logo, tendo em conta a necessidade de produção de alimentos para a população mundial que está a aumentar gradualmente, é fácil justificar o objetivo de se conseguir mais área de regadio. Também em Portugal isso é não só necessário, como possível. E é possível porque, em geral, as nossas bacias hidrográficas têm uma baixa capacidade de regularização e retenção. Por exemplo, na parte nacional do Tejo apenas retemos 20% das afluências da bacia. E no Douro, apenas 7%. Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins. Existe um estudo elaborado pela EDIA que sinaliza, em todo o território continental do país, zonas onde esses regadios se podem desenvolver. O que falta, é decisão política.

O que é preciso para que seja criada uma rede nacional de água?
Em Portugal, a precipitação é distribuída de modo muito diverso: há zonas do país onde a precipitação média é de 1300/1400 mm, enquanto noutras zonas é bastante inferior, rondando os 300 ou 400 mm. Todos sabemos que chove muito mais a Norte do que no Alentejo ou no Algarve. Neste condicionalismo, e cientes das consequências das alterações climáticas que fazem prever a diminuição da precipitação, muito mais acentuada a Sul do que a Norte, creio que o país deve considerar uma estratégia de interligação entre bacias de modo a que a água possa ser transportada de onde ela é mais abundante para onde é mais escassa. Simultaneamente, deve-se também investir na reabilitação e modernização das infraestruturas hidráulicas existentes, procurando torná-las mais eficientes. Mas a rede nacional da água é absolutamente necessária, se pretendemos desenvolver o setor agroalimentar e seguir uma política de segurança alimentar. Com a epidemia do Covid-19 e a guerra na Ucrânia, ficou ainda mais evidente a necessidade de adotarmos este tipo de estratégia.

O que pretende a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio? Que entidades e profissionais reúne?
A elaboração de uma Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio é uma das missões do COTR, como Centro de Competências para o Regadio que também é, e resulta de um trabalho de reflexão e discussão com vários parceiros, nomeadamente entidades associativas representativas das várias fileiras do setor agrícola, bem como instituições e organismos do Ministério da Agricultura, da EDIA e outras entidades do sistema científico e academia. A Agenda pretende identificar e sinalizar prioridades e necessidades do setor, de modo a que possa constituir um documento de referência para orientação de políticas públicas. Mas não será um documento fechado. O que se pretende é criar uma certa dinâmica que permita, ao longo dos tempos, verificar o progresso da concretização de algumas ideias e identificar outras prioridades para o futuro.

Que propostas de políticas públicas e de investimento defende a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio?
A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da fileira do regadio, na vertente técnica, experimental, formativa, económica e ambiental, pela via da cooperação institucional com vista ao reforço da investigação, da inovação e da promoção das boas práticas agrícolas e da transferência e divulgação do conhecimento. Esta Agenda pretende constituir uma referência para a orientação de políticas públicas neste domínio e respetivos instrumentos financeiros, nomeadamente aqueles que dependem da gestão dos Ministérios da Agricultura e do Ambiente.
De referir ainda que a Agenda resulta dos contributos de vários parceiros do COTR e stakeholders que integram várias áreas do setor agrícola. A Agenda está estruturada em cinco eixos ou áreas temáticas: disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos, inovação e melhoria das infraestruturas de rega, sustentabilidade e rentabilidade do regadio, tecnologias e sistemas de informação de suporte ao regadio, formação, comunicação e divulgação. E em cada eixo, são assinaladas um conjunto de ações que devem ser objeto de políticas públicas, ou mesmo de projetos, uma vez que algumas das ações não dependem dos poderes públicos.
Por exemplo, no que diz respeito à necessidade de intervenção nas infraestruturas hidráulicas, defende-se a promoção de projetos para a modernização de infraestruturas de armazenamento/distribuição de água, de segurança das barragens e para a criação de pequenos regadios particulares, a par da criação de pequenos açudes não permanentes em linhas de água. Noutro domínio, relacionado com o uso eficiente da água na rega das culturas, propõe-se testar e definir estratégias de Rega Deficitária Controlada (RDC) por cultura e a determinação das produtividades médias da água, tendo em conta também outros fatores, como a poda, numa lógica de gestão de risco. Noutra vertente, defende-se a promoção de projetos que dinamizem o estudo de fontes de água alternativas. Estes são apenas alguns exemplos das ações propostas na Agenda.

A gestão ‘política’ da água em Portugal deve ser revista? O que será, para o COTR e os seus associados, um regadio eficiente e sustentável?
Neste momento, existe alguma expectativa para perceber o que dirá o relatório que o grupo de trabalho instituído pelo Governo, no âmbito da estratégia ‘Água que Une’, terá de produzir até ao final do ano. Será de esperar que a questão da governança seja abordada. Neste aspeto, a nossa preocupação é de que o setor agrícola possa ficar mais afastado de participar nessa governança. Sabendo que o setor é o maior utilizador de água, seria estranho que não participasse ativamente na gestão do regadio.
Em termos macro, o regadio é eficiente e sustentável se, acautelados os interesses ambientais que devem ser sempre defendidos, se conseguir distribuir a água nas várias regiões do país, para as zonas previamente identificadas como suscetíveis de beneficiar da utilização da água, sejam elas existentes ou a construir. Em termos culturais, um regadio é eficiente e sustentável se a cultura produzir mais com a mesma dotação de rega ou não diminuir a produção com a redução do volume de água disponível.

De que apoios ao regadio precisam os agricultores, a curto prazo, seja a nível distrital e regional, seja a nível do governo?
Um dos principais apoios que o setor agrícola precisa, seja no contexto do sequeiro ou regadio, é a desburocratização e a simplificação de processos e procedimentos. É muito comum que as queixas dos agricultores ou das empresas agrícolas sejam, de forma recorrente, sobre o tempo que demora a obter, por exemplo, um licenciamento de uma simples charca de apoio à exploração agrícola, ou de um furo. É preciso desburocratizar.
E é também necessária uma mudança de atitude por parte da administração, no sentido de deixar de ter uma postura de desconfiança em relação ao agricultor. Não é aceitável que a administração ponha sempre dificuldades à pretensão do proprietário de uma exploração agrícola, não cuidando de perceber as suas dificuldades para o ajudar a ultrapassá-las. Por outro lado, e no que ao regadio se refere, reputamos de muito importante o desenvolvimento de medidas, financiadas pelos fundos europeus, que possam auxiliar os agricultores a introduzirem nas suas explorações tecnologias e equipamentos que visem o uso eficiente da utilização da água, na senda das que existiram no PDR2020 e da atual medida do uso eficiente da água inscrita no PEPAC.

Por outro lado, que oportunidades se apresentam ao setor do regadio e às entidades que o trabalham? E o que é preciso inovar?
Uma das medidas que a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio identifica é a certificação do regadio sustentável. Este tipo de medida é ao mesmo tempo inovadora e desafiante, tanto para as entidades como para os agricultores. É uma oportunidade que requer alguma imaginação para construir um caderno de especificações, mas que não se deve perder.
Outra oportunidade, e que se trata de uma verdadeira inovação, é a de criar um Observatório do Regadio Nacional, entidade que deve congregar os dados e os projetos do regadio para que possam ser consultados por todos, servindo como suporte às políticas públicas. Este Observatório serviria também para congregar à sua volta entidades públicas e privadas, associações de agricultores e empresas, a academia e a administração local, criando-se assim um fórum de debate das políticas públicas dirigidas ao setor agrícola do regadio ou com impacto neste. O COTR está disponível para ser esse Observatório. Assim o desejem os seus associados.

Esta edição foi publicada na edição 428

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Costa Boal estreia-se na produção de azeite com 7 mil garrafas destinadas a Portugal, Brasil e Angola

Proveniente de oliveiras centenárias localizadas em Alijó, Murça e Vila Nova de Foz Côa, o novo azeite posiciona-se no segmento premium, com uma forte aposta nos mercados nacional e internacional.

A Costa Boal Family Estates, reconhecida pela produção de vinhos de qualidade no Douro, dá agora os primeiros passos na produção de azeite virgem extra com a apresentação da sua colheita inaugural.

Com uma edição limitada de 7.000 garrafas de 500 ml, o azeite é lançado a um preço unitário de 14,50 euros e será comercializado em Portugal, Brasil e Angola. Com uma estratégia focada na restauração de excelência., os restaurantes Rei dos Leitões (Mealhada) e O Grês (Mirandela) já integram o produto, com grafismo personalizado.

Este “produto gourmet marca a entrada da empresa na produção de azeite” enaltece a empresa, que prepara também a entrada na área do enoturismo.

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Parras Wines reforça equipa com Pedro Luz como brand manager e head sommelier

A Parras Wines anuncia a integração de Pedro Luz como novo brand manager dos projetos Quinta do Gradil, Herdade da Candeeira e Casa das Gaeiras, acumulando ainda as funções de head sommelier do grupo.

Este reforço estratégico visa consolidar o posicionamento das marcas da empresa, valorizando a autenticidade dos terroirs e a excelência dos seus vinhos.

Com mais de 20 anos de experiência nos setores da restauração e bebidas, Pedro Luz desenvolveu a sua carreira entre Portugal, Inglaterra e Brasil, mercado onde trabalhou com marcas do universo Parras Wines. O percurso inclui cargos de liderança comercial, direção de operações e curadoria de produto, destacando-se pela capacidade de criar sinergias entre marcas, distribuidores e o canal Horeca.

Detentor de certificações internacionais como o WSET Nível 3, Court of Master Sommeliers e ASI – Association de la Sommellerie Internationale, foi nomeado Melhor Sommelier / Wine Director de Portugal em 2023 pela Revista de Vinhos. Atualmente, desempenha ainda funções como Embaixador dos Escanções, pela Associação de Escanções de Portugal.

Na nova função, Pedro Luz será responsável por reforçar a notoriedade e o posicionamento das três propriedades vitivinícolas da Parras Wines – localizadas nas regiões de Lisboa e Alentejo – junto dos consumidores e dos profissionais do setor. Como head sommelier, liderará ainda a formação interna, de distribuidores e parceiros, promovendo ações especializadas.

“Estas três marcas têm histórias distintas e um potencial extraordinário. É um privilégio regressar ao contacto com elas, agora com um novo papel e novos desafios, contribuindo para elevar a sua presença e valorizar os vinhos portugueses junto de quem os aprecia e trabalha todos os dias”, afirma Pedro Luz.

Para Luís Vieira, CEO da Parras Wines, “a chegada do Pedro representa um passo decisivo na afirmação da identidade das nossas quintas. A sua experiência internacional, paixão pelo vinho e capacidade de gerar impacto serão determinantes para aprofundar a relação com o mercado e consolidação das nossas marcas.”.

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Grupo Brasmar regressa à Seafood Expo Global que arranca dia 6

O Grupo Brasmar marcará novamente presença na Seafood Expo Global, que decorre em Barcelona entre os dias 6 e 8 de maio.

A participação do grupo português reafirma o seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a expansão global do negócio.

No stand 4B300, o destaque vai para três produtos estratégicos da oferta da Brasmar — o polvo, o bacalhau e o salmão fumado — símbolos da qualidade e da diversidade que a empresa tem vindo a consolidar no mercado. As marcas Brasmar, Nuchar, La Balinesa e Itsaluz estarão representadas como co-expositoras, espelhando a amplitude e a complementaridade do portefólio do grupo.

“Já exportamos para mais de 48 países e pretendemos prosseguir esta trajetória de crescimento para novos mercados, de modo a reforçar a nossa posição de liderança, no mercado europeu.”, afirma Sérgio Couto Reis, CEO do Grupo Brasmar.

A presença na Seafood Expo Global 2025 inscreve-se numa estratégia de afirmação internacional sustentada pela inovação de produto e pela aposta contínua na excelência e na responsabilidade ambiental.

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Logística

Jungheinrich recebe Red Dot Design Award ‘Best of the Best’

“Estamos felizes por mais uma vez termos conseguido mostrar ao júri do Prémio Red Dot o espírito inovador e a qualidade de design dos nossos equipamentos”, diz Till Muhl, Head of Industrial Design da Jungheinrich

A Jungheinrich, especialista em soluções de intralogística e automação, viu o seu stacker elétrico pedestre EJC 112i receber o prémio ‘Red Dot: Best of the Best’ 2025 na categoria de veículos comerciais. “Esta é a mais alta distinção na categoria do design de equipamentos, reconhecendo a excelente força inovadora e o design de excelência do EJC 112i”, congratula-se a empresa.

Com uma capacidade de carga de 1.200 kg e uma altura de elevação de até 4.700 mm, o stacker elétrico pedestre da Jungheinrich estabelece novos padrões na movimentação de carga. Com 92 pontos de 100 possíveis no Red Dot Winner Points, o EJC 112i garantiu o desejado selo de qualidade pelo seu design pioneiro e qualidade.

“Estamos felizes por mais uma vez termos conseguido mostrar ao júri do Prémio Red Dot o espírito inovador e a qualidade de design dos nossos equipamentos”, diz Till Muhl, Head of Industrial Design da Jungheinrich. “A paixão por cada detalhe e o entusiasmo pelo equipamento transformam uma tarefa em algo especial. A nossa equipa de design interna representa isso há muitos anos. O meu sincero agradecimento vai para todos os envolvidos”, refere ainda.

O Prémio Red Dot visa homenagear os melhores e mais inovadores produtos do mundo em mais de 50 categorias desde 1955. Todos os anos, um júri internacional de especialistas independentes das áreas de design, ciência e jornalismo selecionam os produtos que se destacam em termos de qualidade de design entre milhares de inscrições. O “Best of the Best” é o prémio mais alto da competição e é concedido a designs pioneiros.

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CEPAAL lança app e site OLI(V)ALL-IN para aproximar produtores e consumidores

A app e o microsite são apostas do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo em formatos digitais dinâmicos, para promover o azeite do Alentejo.

Através da app e site (OLI(V)ALL-IN, o CEPAAL quer aproximar produtores e consumidores e valorizar o património oleícola português e o olivoturismo.

O lançamento deste dois formatos digitais por parte do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo acontece no âmbito do projeto ‘OLI(V)ALL-IN – Sobre Azeite e Olival’, cofinanciado por fundos comunitários através do PDR2020.  Para o CEPAAL, a app é um espaço inovador que reúne “um amplo repositório de informação dinâmica sobre os produtores e os azeites do Alentejo” e, ligada a um microsite e a um guia interativo, permite conhecer os produtores de azeite do Alentejo, ter acesso a receitas, a informação sobre os benefícios do consumo do azeite e sobre as provas de azeite e como participar nelas.
Conhecer e desenhar rotas para visitas aos produtores e lagares da região, aprender a ler as notas de prova dos azeites dos produtores e aceder às suas respetivas lojas, são outras funcionalidades.

A app assinala a conclusão do projeto ‘OLI(V)ALL-IN – Sobre Azeite e Olival’ que o CEPAAL tem vindo a levar a cabo com o propósito de impulsionar a competitividade do setor olivícola e oleícola através do trabalho conjunto entre os vários agentes do setor para aproximar os produtores do consumidor e, assim, promover e alargar o conhecimento sobre o azeite junto dos mais variados públicos.

Este guia inclui cerca de 40 produtores e um total de mais de 60 azeites Virgem-Extra

“Este projeto do CEPAAL, OLI(V)ALL-IN, que dá a conhecer os produtores de azeite do Alentejo, assenta num amplo trabalho de levantamento de informação que efetuámos junto de todos os produtores de azeite do Alentejo e num vasto conjunto de entrevistas. Todos os produtores foram convidados a aderir a este guia, que inclui cerca de 40 produtores e um total de mais de 60 azeites Virgem-Extra sublinhando o potencial do azeite de elevada qualidade,“ afirma o presidente do CEPAAL.

Gonçalo Morais Tristão defende que ao digitalizar esta informação, criando um Guia interativo, uma app e um microsite, o CEPAAL está não só “a refletir a evolução extraordinária que o setor oleícola e olivícola tem vindo a fazer no nosso país nos últimos anos”, como está também “a contribuir para iniciar um novo ciclo de maior proximidade e divulgação quer dos produtores, quer dos nossos azeites e da sua Rota no Alentejo”. “Estas ferramentas, que são também um símbolo de modernidade e de futuro do setor, são igualmente essenciais para o desenvolvimento do olivoturismo na nossa região e para a valorização do património cultural olivícola português”, acrescenta.

Desenvolvida pela Alentapp – Transformação Digital & Serviços de TI, empresa sediada em Évora, a app já está disponível para download gratuito para formatos IOS e Android nas respetivas app stores. Além do Guia Interativo, o CEPAAL preparou também uma edição física do mesmo que inclui um QR Code para cada um dos produtores participantes e que está ligado ao microsite e à app.

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Logística

Sandra Serôdio é a nova business development manager da equipa da DHL Supply Chain em Portugal

A DHL Supply Chain acaba de anunciar a nomeação de Sandra Serôdio como nova business development manager para o mercado português, reforçando a sua aposta estratégica em talento com experiência consolidada no setor da logística.

Com um percurso profissional de mais de duas décadas, Sandra Serôdio tem desempenhado funções de liderança comercial em várias empresas de referência, evidenciando uma forte orientação para resultados, visão estratégica e capacidade de construção de relações comerciais duradouras.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio na DHL, uma marca globalmente reconhecida pela sua excelência operacional e cultura de inovação. Estou motivada para contribuir com a minha experiência e energia para fortalecer a presença da DHL em Portugal e criar valor para os nossos clientes. Assumir esta nova etapa na DHL representa não só um marco importante na minha carreira, mas também uma oportunidade de crescimento pessoal”, afirma Sandra Serôdio, business development manager da DHL Supply Chain em Portugal.

A DHL Supply Chain destaca que a integração de Sandra Serôdio vai permitir aprofundar relações com os clientes e ampliar o leque de oportunidades comerciais no país. Atualmente, a empresa opera em Portugal com uma rede de 10 centros logísticos estrategicamente distribuídos, cerca de 200 mil metros quadrados de capacidade de armazenagem e uma equipa de aproximadamente 1.300 colaboradores.

Com uma carteira de clientes que abrange setores críticos como Life Sciences, Retalho, Automóvel, Consumo, Tecnologia e EMEC (Energia, Química, Engenharia e Manufatura), a DHL Supply Chain continua a posicionar-se como um parceiro de excelência na gestão da cadeia de abastecimento, apoiando o crescimento sustentável das empresas em Portugal.

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Oliveira da Serra e Arcádia lançam trufas de chocolate negro com azeite em edição limitada

A Oliveira da Serra e a Arcádia uniram-se numa colaboração inédita para lançar uma edição limitada de trufas de chocolate negro com Azeite Virgem Extra.

Sob o mote «Surrealmente bom», o novo conceito resulta numa proposta ousada que funde tradição e inovação no setor alimentar.

Cada caixa, disponível em lojas selecionadas da Arcádia e no canal online, integra nove trufas elaboradas com ingredientes premium, que combinam a intensidade do chocolate negro com as notas suaves do azeite português.

Loara Costa, diretora de marketing & trade marketing da Sovena, sublinha: “Oliveira da Serra tem procurado inovar de forma constante, nomeadamente através da descoberta de novas formas de valorizar o azeite, numa forte aposta na diversificação do portefólio da marca. Esta parceria com a Arcádia representa uma abordagem ousada e diferenciadora: acreditamos que a combinação entre a intensidade do chocolate negro e o sabor único do nosso Azeite Virgem Extra proporcionará ao consumidor uma experiência sensorial muito agradável que convidamos, desde já, todos a provar.”

“Desde o primeiro momento, percebemos que esta colaboração era uma oportunidade de criar algo verdadeiramente especial. Esta parceria entre a Arcádia e Oliveira da Serra junta duas marcas portuguesas de excelência, com um compromisso comum pela qualidade. O resultado é um bombom inovador, que surpreende pela combinação, mas mantém o rigor e a autenticidade a que os clientes de ambas as marcas já estão habituados. Conseguimos um bombom com aroma intenso e um sabor prolongado, que revela o melhor de dois mundos.”, acrescenta Francisco Bastos, diretor-geral do Grupo Arcádia.

Disponível em lojas físicas da Arcádia em Lisboa, Porto e Algarve, bem como no Lagar do Marmelo, em Ferreira do Alentejo, a nova proposta promete conquistar consumidores em busca de experiências gourmet únicas.

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Retalho opera com normalidade após apagão elétrico. APED sublinha “resiliência e espírito de serviço”

Com o restabelecimento da energia elétrica, a APED sublinha que os seus associados retomaram o funcionamento normal das lojas, assegurando a reposição de produtos.

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As mais de 4500 lojas de retalho alimentar e não alimentar dos associados da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – estão hoje a funcionar com total normalidade em todo o território nacional, após os constrangimentos provocados pela falha elétrica registada no dia anterior.

Apesar de se tratar do maior apagão da história em Portugal, a APED sublinha que mais de 80% das lojas mantiveram-se abertas durante a ocorrência, assegurando serviços e disponibilizando bens de primeira necessidade às famílias portuguesas. A rápida resposta do setor demonstrou, mais uma vez, a sua resiliência e a capacidade de adaptação a cenários adversos, defende.

Segundo a associação, as infraestruturas robustas, nomeadamente sistemas de geradores, permitiram às empresas associadas da APED manter a operação em condições exigentes, garantindo a continuidade do abastecimento e a segurança dos produtos. Tal como aconteceu durante a pandemia, o setor voltou a revelar o seu espírito de serviço e o forte compromisso com os consumidores, enaltece em comunicado.

Com o restabelecimento da energia elétrica, os associados da APED retomaram o funcionamento normal das lojas, assegurando a reposição de produtos e o cumprimento rigoroso dos procedimentos de segurança alimentar, bem como a proteção de colaboradores e clientes.

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Abriram as candidaturas ao programa para mulheres empreendedoras no agroalimentar

130 mulheres, dez por cada país – entre os quais, Portugal – serão selecionadas para participar na edição de 2025 do programa Empowering Women in Agrifood, apoiado pela União Europeia.

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O EIT Food, a principal iniciativa europeia de inovação alimentar, e a BGI Sustainable Ventures, representante do EIT Food em Portugal, abriram as candidaturas para a edição de 2025 do programa Empowering Women in Agrifood (EWA).

As candidaturas estão abertas até 25 de maio e serão selecionadas dez empreendedoras por pais, que estejam a iniciar a sua carreira e a desenvolver soluções inovadoras para o setor agroalimentar. No total, 130 mulheres serão selecionadas para participar na edição de 2025 do EWA, num programa de incubação de seis meses, apoiado pela União Europeia, e que decorrerá de julho a dezembro de 2025.

Nesta sexta edição, o programa EWA será implementado em 13 países da Europa: Albânia, Estónia, Macedónia do Norte, Polónia, Roménia, Sérvia, Eslovénia, Ucrânia, Espanha, Turquia, Itália, Portugal e Grécia.

As participantes beneficiarão de formação personalizada, mentoria individual e acesso a redes de especialistas e potenciais investidores. No final do programa, duas participantes por país receberão prémios de reconhecimento no valor de dez mil euros e cinco mil euros, respetivamente, para apoiar o desenvolvimento dos seus projetos, informa a BGI Sustainable Ventures.

Desde o seu lançamento em 2020, o EWA já apoiou centenas de mulheres empreendedoras em 17 países, ajudando-as a lançar novos produtos, garantir investimento e fazer crescer os seus negócios. Como salienta Carolina Silva Marques, Regional Project Manager do EIT Food, “o EWA já apoiou mais de 450 mulheres empreendedoras a criar soluções com impacto real tanto nas comunidades locais como no panorama agroalimentar europeu”. “Através de formação, mentoria e acesso a uma rede internacional de inovação, o programa impulsiona o talento feminino e a transição para um sistema mais resiliente e sustentável”, acrescenta.

O programa é gratuito e as candidaturas estão abertas até 25 de maio de 2025 aqui

O EIT Food é a principal iniciativa de inovação alimentar na Europa. É uma das oito comunidades de inovação criadas pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), uma organização independente da União Europeia, fundada em 2008 para promover a inovação e o empreendedorismo. A BGI Sustainable Ventures, representante do EIT Food RIS Hub Portugal, é uma aceleradora de startups e powerhouse internacional dedicada à promoção da inovação e do empreendedorismo, com grande foco na sustentabilidade.

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Yopro e Famalicão
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YoPRO e FC Famalicão sublinham a importância do treino com ação inédita no futebol português

A YoPRO e o FC Famalicão foram protagonistas de um momento inédito no futebol português ao entrarem em campo com a camisola de treino, num gesto simbólico que reforça a importância da preparação e da recuperação no desempenho desportivo, no âmbito da parceria que une o clube à marca de nutrição da Danone.

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A YoPRO, marca de nutrição da Danone,  e o FC Famalicão protagonizaram um momento inédito no futebol nacional: no jogo contra o SC Braga, o clube entrou em campo envergando a camisola de treino, num gesto simbólico que destacou o valor da preparação, da recuperação e do compromisso diário.

Esta ação, integrada na parceria iniciada em fevereiro entre o FC Famalicão e a YoPRO, pretende sublinhar que o treino é tão decisivo quanto o próprio dia do jogo. Desde o início da colaboração, os produtos YoPRO passaram a fazer parte da rotina nutricional dos jogadores, apoiando o rendimento e a recuperação através de uma nova fórmula enriquecida com proteína, vitamina B9 e magnésio — combinação única no mercado.

“Acreditamos que o verdadeiro progresso é construído todos os dias, treino após treino. Esta parceria é uma forma de materializar essa visão e reforçar o papel da YoPRO enquanto marca que alimenta o progresso de quem dá o seu melhor em cada dia”, explica Diogo Costa, responsável de marketing da Danone em Portugal.

“Esta parceria vem reforçar a visão do nosso clube relativamente ao planeamento estratégico para a performance diária dos jogadores. Na adequação ao treino no relvado é delineado um rigoroso plano para uma eficiente e eficaz recuperação dos atletas. Esta relação com YoPRO assenta nesta política de extrema importância com o período pós-treino e jogo,  nomeadamente com a incorporação de produtos de reconhecido valor e inegável qualidade tendo em vista a otimização do rendimento dos nossos jogadores.”, refere Pedro Reis Sá, diretor de comunicação do FC Famalicão.

Ao patrocinar as camisolas de treino e levá-las simbolicamente ao relvado num jogo oficial, a marca reforça a mensagem central da sua campanha: o jogo é o prolongamento do treino.

A campanha, que inclui a produção de um videocase com presença em TV e plataformas digitais, integra ainda conteúdos cocriados para as redes sociais da marca e do clube, expandindo o alcance da iniciativa.

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