Tecnipão
“A Tecnipão diferencia-se precisamente pela vertente direcionada ao segmento profissional”
De 7 a 9 de abril a FIL, em Lisboa, recebe a 8.ª Feira profissional de máquinas, equipamentos e matérias-primas para pastelaria, panificação, gelataria e chocolataria. O mote para uma conversa com Paulo Amaral, gestor comercial e coordenação de eventos da Exposalão.
Ana Rita Almeida
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De 7 a 9 de abril a FIL, em Lisboa, recebe a 8.ª Feira profissional de máquinas, equipamentos e matérias-primas para pastelaria, panificação, gelataria e chocolataria. O mote para uma conversa com Paulo Amaral, gestor comercial e coordenação de eventos da Exposalão, que não tem dúvidas: a Tecnipão vai reunir os mais importantes players e ser uma grande montra para as empresas mostrarem toda a sua potencialidade em termos de apresentação e divulgação de novas propostas.
Exclusiva a profissionais do setor, a Tecnipão, dedicada aos setores da pastelaria, panificação, gelataria e chocolataria, assume cada vez mais o papel do ponto de encontro para todos os profissionais que se movimentam nesta importante área de atividade da economia nacional. A edição em Lisboa pretende dar uma maior dimensão à feira, internacionalizar e potenciar os resultados de todos os envolvidos.
Quais as expectativas para esta edição da Tecnipão?
Queremos reunir as empresas mais importantes e de maior prestígio do setor da indústria da panificação, pastelaria e chocolataria. A Tecnipão é, sem qualquer dúvida, um dos grandes eventos do ano para o setor e por isso uma montra fundamental para as empresas. Num segundo aspeto, os visitantes. Falamos de milhares profissionais de diversos segmentos que gravitam neste universo e por isso contamos com uma adesão massiva do setor e temos a certeza que isso se confirmará.
Quantos expositores vão estar presentes? A adesão superou a expetativa?
Contamos nesta edição com 150/170 diretos e indiretos, que representam no conjunto cerca de 500 marcas. São números muito relevantes para aquela que é a nossa resposta ao mercado. Queremos reunir as grandes empresas e marcas que são relevantes para os nossos visitantes. Esta feira diferencia-se precisamente pela vertente direcionada ao segmento profissional. Os nossos expositores sabem que vão encontrar os clientes e potenciais clientes para fechar parcerias para trabalharem durante todo o ano.
Que outros momentos vamos ter?
A Tecnipão conta com os parceiros certos e por isso consegue no decorrer do evento garantir diversas ações complementares à exposição. O nosso foco são essencialmente os seminários e as conferências, que nos dão sempre uma visão atual e pertinente sobre os temas que estão a dominar este setor. Haverá o espaço habitual para o showcooking e as demonstrações dos expositores, que oferecem uma visão prática daquilo que são as suas propostas e soluções. Os visitantes conseguem perceber in loco as mais valias de apostarem num determinado produto/equipamento, além da ficarem como uma noção clara da respectiva utilização.
Como é que a presença na Tecnipão pode servir como um catalisador para o crescimento e inovação das empresas?
A Tecnipão é uma grande montra para as empresas mostrarem toda a sua potencialidade em termos de apresentação e divulgação de novas propostas. Cada vez mais os consumidores exigem produtos inovadores (sem glúten, baixas calorias, vegan, etc), com melhor apresentação e maior variedade. Os players do setor vão exigir maior rapidez na distribuição, maior controlo da qualidade e preços mais competitivos. Quem expõe na Tecnipão sabe que encontrará um vasto leque de empresas concorrentes fortíssimas, centenas de propostas e os contactos ideias para novos negócios. Não temos dúvidas que esta dinâmica é muito importante para cada empresa e para o próprio mercado.
Como é que a Tecnipão facilita o networking entre os participantes e promove o estabelecimento de parcerias estratégicas entre expositores e visitantes profissionais?
Além de conseguirem reunir com aqueles que já são os seus parceiros, os industriais de Panificação e Pastelaria têm a oportunidade de conhecer de perto as mais recentes inovações do mercado e analisar a concorrência. Este é um espaço de negócios que também permite o networking. Haverá espaço para que sejam percepcionadas novas ideias e propostas para que cada empresário possa pô-las em prática nos seus negócios. Quem visitar a Tecnipão sairá com certeza com a sensação de dever cumprido e certamente mais enriquecido com o tempo que disponibilizou para estar junto do setor.
Considerando a constante evolução destes setores com novas tendências de consumo, desafios de sustentabilidade e avanços tecnológicos, como é que avalia a atual dinâmica deste mercado?
Um evento como a Tecnipão apresenta-se como um espaço único para testar oportunidades e perceber tendências. Estamos muito curiosos para perceber de que forma estas novas empresas estão a trabalhar a sua comunicação e estratégia para darem a conhecer o seu trabalho. Por outro lado, teremos as empresas de maior prestígio neste setor, que contam com a confiança dos profissionais e concorrentes. Há sempre espaço para evoluir e acrescentar valor e acreditamos que o evento que estamos a preparar segue essa marca. Acreditamos que esta dupla valência entre os que são uma referência e os mais novos no mercado são uma parte essencial do processo que mantém este como um dos setores mais relevantes da economia nacional e internacional e por isso assinalar a importância desta feira.
Que papel vê para a Tecnipão na promoção da inovação, na resposta às exigências dos consumidores e na ajuda às empresas do setor a ter sucesso?
Diria que a dimensão do evento é um dos grandes pontos altos desta edição. Conseguimos congregar num único espaço uma exposição com centenas de empresas de relevância e vamos colmatar um problema sério para muitos profissionais do setor, possibilitando-os ao longo de três dias a fazerem os contactos e as reuniões que levariam cerca de um a dois meses no terreno. Depois, as iniciativas que constam no programa vão ser muito importantes para a dinamização do evento entre os expositores e os visitantes, alargando aquilo que é a estratégia de uma feira, que não se resumo exclusivamente à interação comercial do expositor/visitante.