Lucro da H&M dispara no terceiro trimestre com abrandamento de restrições em alguns mercados

O controlo de custos e a diminuição das reduções de preços dos artigos fizeram-se sentir nas contas trimestrais da H%M, que divulgou, esta quinta-feira, os resultados do terceiro trimestre do ano.

A companhia sueca de moda terminou o trimestre, de junho a agosto, com um resultado líquido de 4.692 milhões de coroas suecas (459 milhões de euros), valor que compara com os 1.821 milhões de coroas (178 milhões de euros) de igual período do ano anterior.

Para este resultado, também contribui a recuperação de vendas nas lojas físicas, à medida que as restrições relacionadas com a Covid-19 registaram um abrandamento em muitos mercados.

No entanto, o desenvolvimento das vendas, em termos trimestrais, continuou a ser afetado pela pandemia. As restrições, sobretudo na Ásia, continuaram a impor uma barreira ao desempenho nas vendas. Mas, excluindo a Ásia e a Oceânia, as vendas em moedas locais voltaram ao nível do período anterior à pandemia.

A multinacional reportou vendas de 55.585 milhões de coroas (5.447 milhões de euros) no terceiro trimestre do ano, de dezembro a agosto, um aumento de 9% face a igual período de 2020. Nos primeiros nove meses de 2021, as vendas fixaram-se 142.154 milhões de coroas (13.930 milhões de euros), um crescimento de 6% em relação a igual período do ano transato.

Na operação digital, a H&M apresentou um aumento de 22% nas vendas online em moedas correntes e de 17% em coroas.

O lucro bruto aumentou 19% para 29.559 milhões de coroas suecas (2.896 milhões de euros) no terceiro trimestre, com uma margem de 53.2%, em comparação com os 48,9% do ano anterior. Já a margem operacional foi de 11,3%.