Dono da Central de Cervejas com recuo de 75% nos resultados líquidos no primeiro trimestre
O grupo Heineken, dono da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, sofreu um recuo de 75% nos resultados líquidos no primeiro semestre do ano, segundo os resultados preliminares publicados esta quinta-feira pela companhia. Os resultados definitivos serão apresentados a 3 de agosto.
Face à crise provocada pela pandemia, a Heineken iniciou, no final de março, uma política de corte de custos, que continuará a ser intensificada, com o lucro operacional a sofrer uma quebra de 52,5% em termos orgânicos.
Neste contexto, o grupo cervejeiro sofreu um recuo orgânico de receitas de 16,4% no primeiro semestre, na comparação homóloga com igual período de 2019. O volume de cerveja, em termos orgânicos, sofreu uma redução de 11,5%.
“Tal como esperado, o impacto da crise da Covid-19 aprofundou-se no segundo trimestre de 2020. Após o ponto baixo em abril, o volume começou a recuperar gradualmente em junho”, refere o documento.
volume de cerveja foi mais afetado na América, África, Médio Oriente e Europa do Leste. O que ocorreu devido às medidas de confinamento dos governos. Na zona da Ásia Pacífico, o grupo mostrou-se mais resiliente, com um impulso nas vendas no Vietname.
Apesar da descida considerável nas vendas, a marca Heineken registou apenas um recuo de 2,5%, tendo crescido a dois dígitos em 14 mercados.