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Portos de Portugal continental registam quebra de 7,5% nos dois primeiros meses do ano

Por a 14 de Abril de 2020 as 10:31

Porto-de-SinesOs portos comerciais de Portugal continental reduziram a carga movimentada nos dois primeiros meses do ano, seguindo a tendência ocorrida em janeiro de 2020. Em janeiro e fevereiro, os portos nacionais movimentaram 14,2 milhões de toneladas de carga, um recuo de 7,5% face ao período homólogo do ano anterior, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

Apesar desta tendência negativa, os portos comerciais registaram, em fevereiro, um recuo de 5%, uma variação menor do que a apresentada em janeiro, período em que a diminuição foi de 9,7%.

Tendo a maior quota de mercado, o porto de Sines foi o principal responsável pela quebra global, apresentando uma redução de 13,1% da carga movimentada em comparação com os dois primeiros meses de 2019. Os portos de Sines, de Lisboa, de Viana do Castelo e de Aveiro apresentaram, no conjunto, um recuo de 1,33 milhões de toneladas.

Os portos de Leixões, da Figueira da Foz e de Faro registaram, no entanto, subidas na carga movimentada. O Porto de Leixões apresentou um crescimento homólogo de 3,3%, enquanto o da Figueira da Foz subiu 24,6%. Faro acompanhou esta tendência com um crescimento homólogo de 350,6%. No total, os três portos movimentaram mais 184,1 mil toneladas em comparação com os dois primeiros meses de 2019.

As perdas globais  são também sustentadas pela diminuição de carga contentorizada e de carvão em Sines, com recuos de 819,1 mil e de 616,8 mil toneladas. A AMT também dá conta de perdas significativas no carvão em Setúbal, com uma diminuição de 17 mil toneladas. A carga contentorizada em Lisboa sofreu uma quebra de 77,1 mil toneladas. Setúbal, Leixões e Figueira da Foz apresentaram um recuo de 58,7 mil, 20,7 mil e 4,4 mil toneladas, respetivamente. “Já o Petróleo Bruto e os Produtos Petrolíferos, em Sines e Leixões, os Produtos Petrolíferos em Sines e ainda nos Outros Granéis Sólidos, em Aveiro, foram responsáveis por acréscimos na ordem dos +650,3 mil toneladas no seu conjunto”, indica o documento da AMT.

O porto de Sines apresenta uma quota de 49,6%, um recuo de 3,6 pontos percentuais, enquanto Leixões tem 23,2%. O de Lisboa regista uma quota de 11,6%. Setúbal detém uma quota de 6,9%, recuperando a quarta posição.

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