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Mercado brasileiro responsável por queda das vendas do grupo DIA no primeiro trimestre

Por a 14 de Abril de 2020 as 16:32

grupo DIAO grupo DIA apresentou 1.696 milhões de euros em vendas líquidas no primeiro trimestre de 2020, um recuo de 2,1% face ao período homólogo do ano anterior. A operação no Brasil, a única que sofreu um recuo nas vendas líquidas, foi a responsável pelo desempenho negativo ao registar uma diminuição de 23,1%. As vendas comparáveis da companhia subiram 2,6%, de acordo com o documento com as vendas preliminares do grupo.

A cadeia de retalho alimentar registou até março vendas líquidas de 149 milhões de euros, que traduzem uma subida homóloga de 4,3%. As vendas comparáveis subiram 9,3%. Estas foram impulsionadas por uma “maior frequência de entrega de mercadoria nas lojas, bem como, pela melhoria da oferta comercial de produtos frescos”, refere o documento. O grupo Dia reduziu em 5% o número de lojas em Portugal, depois de decidir encerrar supermercados que se “encontravam em localizações não estratégicas e/ou com fraco rendimento”.

Em Espanha, mercado que representa o grosso das vendas totais, a cadeia de distribuição subiu em 1,9% as vendas líquidas para 1.060 milhões de euros, não obstante a “redução de 11,2% da rede de lojas, como consequência do encerramento das lojas situadas em localizações não estratégicas e/ou com fraco rendimento”.  As vendas comparáveis cresceram 7,8%.

No mercado espanhol, o grupo apresentou “vendas comparáveis positivas em fevereiro pela primeira vez em três anos, confirmando o avanço inicial do processo de transformação que inclui a melhoria do sortido, um modelo de franquia atualizado e a melhoria da cadeia de fornecimento e da rede de lojas”, acrescenta o documento.

O mercado argentino também seguiu uma rota de crescimento, ao apresentar vendas líquidas trimestrais de 236 milhões de euros, um aumento homólogo de 5,6%. As vendas comparáveis desceram, no entanto, 5,4%.

A operação no Brasil continuou a apresentar uma derrapagem significativa nas vendas, com um recuo de 23,1% para 251 milhões de euros. As vendas líquidas foram “fortemente afetadas por encerramento de lojas em localizações não estratégicas para a companhia e um efeito negativo de divisa de 13,1% neste período”, segundo comunicado do grupo.

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