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Lidl reforça aposta em roupa “exclusiva e sustentável” à venda nos supermercados

Por a 16 de Dezembro de 2016 as 11:38

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A cadeia de distribuição alimentar está a reforçar o investimento na área de moda. A roupa é desenhada internamente e fabricada por produtores “certificados”, a maioria localizados na Ásia, que fornecem 10 mil lojas, entre as quais as portuguesas

Desde que entrou no comércio português, há mais de 20 anos, que a cadeia de retalho alimentar Lidl vende roupa nos seus supermercados. A insígnia de origem alemã tem vindo, no entanto, a reforçar nos últimos anos o investimento na área de vestuário, com o lançamento de novas coleções dotadas de design contemporâneo e em linha com as mais recentes tendências de moda, a preços low cost. Um casaco de malha e um vestido, por exemplo, têm um preço médio de 10 euros.

As propostas estão espelhadas em cinco marcas para chegar a todos os elementos da família, desde os adultos às crianças, nos mais diversos estilos, desde o clássico ao desportivo. A marca mais conhecida é a Esmara, dedicada ao universo feminino. A coleção de roupa para senhora vendida nos supermercados da cadeia em todos os países onde opera já saltou das prateleiras na Alemanha para uma pop up store que abriu temporariamente numa rua movimentada em Hamburgo, ao lado de insígnias de luxo, como a Prada ou a Gucci.

Em entrevista ao HIPERSUPER, Frederik Ehlert, diretor de ação do Lidl Portugal, não descarta a possibilidade de a cadeia vir a inaugurar uma pop up store na Avenida da Liberdade, em Lisboa, ou na Avenida dos Aliados, no Porto. “O Lidl procura sempre novas formas de surpreender. Veremos o que o futuro trará”. A cadeia de retalho alimentar comercializa ainda a marca Crivit (roupa de desporto), a de roupa infantil Pepperts, a Lupilu com oferta para bebé e ainda a Livergy que se confina ao universo masculino.

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A Esmara é a marca dedicada ao universo feminino

 

Apesar de esta aposta na moda se estender a todos os mercados onde a insígnia alemã está presente, “as coleções e os tamanhos das roupas são adaptados respeitando as particularidades de cada país”, explica Frederik Ehlert. “As coleções seguem as tendências de moda e têm qualidade elevada, de acordo com os mais recentes desenvolvimentos feitos na área”. Um exemplo é a utilização na confeção dos têxteis de materiais amigos do ambiente. “A aposta na qualidade passa também por criar roupas ambientalmente sustentáveis e conscientes. Na roupa desportiva, por exemplo, o material PFC, nocivo para o ambiente, foi substituído por uma alternativa ecológica e facilmente biodegradável. Os produtos são certificados e têm a inscrição “Bionic Finish Eco”. Por outro lado, o Lidl tem apostado “na utilização de algodão Bio e produtos para bebé” e na “diminuição da utilização de embalagens em prol do ambiente”.

Tal como a insígnia de moda infantil Zippy, que começou nas prateleiras dos hipermercados Continente e hoje é uma cadeia de distribuição de dimensão nacional e internacional, também o Lidl tem intenção de autonomizar este negócio? “O nosso conceito, reconhecidamente valorizado pelo cliente, é oferecer qualidade ao melhor preço em produtos alimentares e não alimentares. Uma parte do não alimentar é o vestuário e aí estamos focados em diversificar a oferta nas nossas lojas. Não temos, por isso, previsto a passagem para uma loja dedicada”, conta o diretor de ação da filial portuguesa da empresa alemã.

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Showroom de moda localizado na sede da empresa, em Linhó, Sintra

Para atrair os clientes que procuram moda às suas lojas, a insígnia desenvolve comunicação específica para este segmento.  “O lançamento de coleções tem sempre um catálogo associado, para facilitar a visualização da roupa, referência nos habituais suportes de comunicação, nomeadamente folheto, site e publicidade. Divulgamos também nas redes sociais, nomeadamente Facebook e Instagram, onde temos presença muito forte. Além disso, apostamos na divulgação através de bloggers em eventos de apresentação no showroom de moda”, localizado na sede da empresa, em Linhó, Sintra.

Em loja, há um espaço próprio dedicado à exposição dos bens não alimentares, para que os consumidores “saibam de imediato onde se devem dirigir para conhecer as novidades”.

A roupa é desenvolvida internamente e fabricada por produtores “certificados”, localizados maioritariamente na Ásia, que fornecem todos os mercados que, em conjunto, “representam cerca de 10 mil lojas”.

 

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