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El Corte Inglés compra 250 milhões de euros a fornecedores nacionais

Por a 22 de Novembro de 2016 as 16:47

Os armazéns El Corte Inglés abriram a primeira unidade comercial no mercado nacional precisamente há 15 anos, no dia 23 de novembro de 2001, em Lisboa. O investimento total, incluindo a construção do edifício onde se encontram a loja e os escritórios da estrutura central, alcançou 250 milhões de euros. A empresa trouxe um novo conceito de retalho para Portugal – os Grandes Armazéns – “diferente dos formatos de que Lisboa dispunha nas suas muitas superfícies comerciais”, explica o retalhista para fazer um balanço da atividade no nosso País. “A ideia era dotar a cidade de um equipamento inexistente até à data” que reúne no mesmo espaço diversidade, qualidade, serviço, garantia e atendimento personalizado.

Cinco anos depois, o grupo de origem espanhola, com 75 anos de vida, expandiu para o norte do País com a inauguração dos armazéns de Gaia.

Ao longo destes 15 anos de atividade no mercado português, a empresa foi desenvolvendo as suas relações com os fornecedores nacionais. O volume de compras no País, que serve as lojas da filial portuguesa e de todo o grupo, atingiu este ano um valor superior a 250 milhões de euros. Este volume de compras inclui produtos e marcas portuguesas e, também, compras de produtos nacionais que, posteriormente, são incluídos nas coleções de várias marcas próprias da retalhista. Atualmente, mais de 50% dos fornecedores são portugueses, garante o grupo.

Na preparação da entrada em Portugal, dois anos antes da abertura dos armazéns de Lisboa, a empresa investiu 20 milhões de euros em formação. Contratou 2000 trabalhadores, 200 dos quais para desempenhar cargos de chefia. Atualmente, emprega três milhares de trabalhadores. “As ações de formação continuam a representar um grande investimento da empresa, recebendo cada empregado, em média, 60 horas de formação em cada ano”.

A empresa conta hoje com dois grandes armazéns e seis supermercados da insígnia Supercor, além de outros formatos de menor dimensão. O grupo opera ainda no mercado português nas áreas de viagens, informática, centros de oportunidades, moda e bricolage. Nos últimos anos, a empresa desenvolveu também a área de comércio eletrónico. Criou uma nova estrutura de comércio digital e tem vindo a adaptar a estrutura central de compras, serviços, operações, marketing, recrutamento e formação de pessoal a esta nova unidade.

No ano passado, a empresa atingiu um volume de negócios de 429 milhões de euros.

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