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‘Take away’ e roupa. As rubricas onde os portugueses continuam a cortar despesa

Por a 2 de Novembro de 2016 as 12:26

A recessão alterou os hábitos de consumo dos portugueses. Apesar de mais otimistas e confiantes, mais de metade (56%) admite fazer um esforço para poupar nas despesas domésticas, segundo o relatório internacional Nielsen “Estudo Global de Confiança dos Consumidores”.

No último ano, 62% dos consumidores nacionais poupou em despesas de entretenimento fora de casa, 56% procurou poupar na fatura do gás e eletricidade e também 56% gastou menos na compra de novo vestuário. Estas percentagens são significativamente inferiores na média europeia.

Alguns portugueses querem manter estes comportamentos mesmo após melhorias na sua condição financeira: 44% quer continuar a poupar no gás e na eletricidade, 29% continuará mais atento às despesas de entretenimento fora de casa, 28% espera continuar a poupar nas refeições ‘take away’ e 27% em roupas novas.

NielsenDespesas de entretenimento fora do lar

Após as despesas essenciais, 51% dos portugueses utiliza o dinheiro excedente para fazer algumas poupanças. 23% utiliza o orçamento disponível em entretenimento fora de casa (apesar de continuar a aumentar, esta percentagem continua muito aquém da registada em Espanha – 44%) e também 23% aproveita para fazer férias.

Para os próximos 12 meses, 16% mostra boas perspetivas no que se refere à sua situação profissional e 33% relativamente à sua situação financeira (+3 pontos percentuais em relação ao período homólogo). 22% consideram ainda que os próximos 12 meses serão uma boa altura para comprar aquilo que querem ou de que necessitam.

No entanto, aquilo que mais preocupa os consumidores portugueses é encontrar o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal (28%). Para 25% a saúde também é uma das principais preocupações, assim como a economia (24%) e a segurança profissional (21%). Todas estas preocupações apresentam menores percentagens na média europeia. Para a generalidade da União Europeia o terrorismo continua a representar a maior preocupação (29%), surgindo apenas em 5º lugar no que se refere aos consumidores portugueses (20%).

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