DHL oferece entregas ao consumidor com drone Parcelcopter 3.0

A DHL acaba de incluir na sua cadeia de distribuição a terceira geração do Parcelcopter, para entrega de encomendas ao consumidor final em zonas de difícil alcance, tornando-se assim a “primeira operadora em todo o mundo a oferecer transporte através de drone”.

O Parcelcopter 3.0 combina carga e descarga “totalmente automática”, tendo passado por um “aumento da capacidade de carga de transporte e alcance”. Testada no primeiro semestre de 2016 através de entregas de encomendas em regiões alpinas, na Alemanha, a terceira geração do drone permite “lidar com condições geográficas e meteorológicas adversas, com cargas mais pesadas e distâncias mais longas”, explica em comunicado a operadora.

“Durante a fase de testes foram entregues medicamentos urgentes e material desportivo em oito minutos, um itinerário que de carro levaria pelo menos trinta minutos”. A experimentação realizou-se na comunidade de Reit im Winkl, Alemanha, onde os clientes foram convidados a enviar encomendas até ao planalto Winklmoosalm. “Foram realizados um total de 130 percursos de carga e descarga, totalmente automatizadas, através de um Packstation – Parcelcopter Skyport – especialmente desenvolvido para o efeito. Os clientes tinham apenas de inserir as suas encomendas no Skyport e iniciar a transferência e entrega automatizadas através do Parcelcopter, em percursos de oito quilómetros e a uma altura de 1200 metros acima do nível do mar”.

“Somos os primeiros, em todo o mundo, a oferecer um transporte através de drone – Parcelcopter – com entrega ao cliente final. Conseguimos um nível de maturidade técnica e processual que nos permite avançar numa próxima fase para testes em zonas urbanas”, afirma Jürgen Gerdes, Management Board Member do Post – eCommerce – Parcel do Grupo Deutsche Post DHL.

Para concretizar este projeto a transportadora contou com a parceria da comunidade de Reit im Winkl, o seu parceiro R&D – Rheinisch-Westfälischen Technischen Hochschule Aachen (RWTH), e com outras entidades como: o Ministério Federal dos Transportes (BMVI), que estabeleceu uma zona restrita de voo especificamente para este projeto de pesquisa; e a Autoridade de Aviação para a Região da Alta Baviera, que providenciou as autorizações necessárias de voo. Todos os detalhes foram salvaguardados para garantir a segurança e eficácia do projeto.