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FIPA apresenta aos partidos políticos os desafios para setor agroalimentar

Por a 2 de Outubro de 2015 as 16:46
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Jorge Henriques, presidente da FIPA

Jorge Henriques, presidente da FIPA, esteve reunido hoje, dia 2 de outubro, com o Bloco de Esquerda, terminando assim o ciclo de reuniões  com os vários partidos políticos concorrentes ao Governo. A ronda começou no início da semana com a Coligação “Portugal à Frente”, passando pelo Partido Socialista e pelo PCP (Partido Comunista Português) ao longo da semana.

A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares – concluiu uma ronda pelos principais partidos políticos nacionais para discutir os desafios e as prioridades estratégicas do setor agroalimentar no futuro.

Dos encontros resultou um compromisso dos partidos em olhar para os eixos estratégicos do setor e uma preocupação em fazer transitar o mesmo para os próximos grupos parlamentares. “Todos foram unânimes no reconhecimento da indústria enquanto fundamental na economia portuguesa. O presidente da federação aproveitou ainda a oportunidade para apelar aos partidos um esforço no sentido de garantir a estabilidade política em Portugal na próxima legislatura”, explica em comunicado a entidade.

De acordo com Jorge Henriques, “a FIPA pretende desafiar decisores políticos, parceiros e sociedade civil para um compromisso nacional que permita que o setor, determinante na economia nacional, caminhe de forma concertada nos próximos anos e com políticas consolidadas no âmbito da fiscalidade, da internacionalização e da inovação”.

Entre as prioridades que a FIPA define como estratégicas estão o reforço da competitividade e a aposta na investigação e inovação, a promoção de estilos de vida saudáveis e a existência de um enquadramento legal simples, estável e não discriminatório para as empresas do setor.

Alguns desafios que constam do documento discutido com os partidos políticos são:

– a criação de condições para a implementação e monitorização eficazes de um Código de Boas Práticas que abranja toda a cadeia de valor;

– o enquadramento dos produtos alimentares na taxa reduzida ou intermédia do IVA e reposição do IVA da restauração na taxa intermédia;

– o desenvolvimento de políticas económicas e diplomáticas de incentivo à inovação e diferenciação com vista à afirmação das marcas nacionais;

– a promoção de linhas e seguros de crédito e medidas financiamento à exportação;

– a adequação dos programas de apoio à atividade transformadora, em particular o “Portugal 2020” e o “PDR 2020”;

– e a adoção de uma política nacional, num clima de diálogo e sustentação científica, para a promoção de estilos de vida saudáveis, valorizando o papel da indústria como parte da solução

A indústria agroalimentar contribui para a economia portuguesa através de um volume de negócios de 14,6 mil milhões de euros e de um Valor Acrescentado Bruto, na casa dos 2,6 mil milhões de euros. É responsável por mais de 100 mil empregos diretos e mais de 500 mil empregos indiretos e tem mantido nos últimos cinco anos um crescimento “acima da média da economia nacional”.

“O Governo já indicou recentemente que a indústria tem potencial para, em 2020, ser exportadora líquida”.

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