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Turismo de compras é forte aposta do El Corte Inglés

Por a 2 de Setembro de 2013 as 12:19

Presidente do Grupo El Corte Inglés, Isidoro Alvarez

O El Corte Inglés alcançou um volume de negócios em Portugal de 374 milhões de euros no último exercício (findo a 28 de Fevereiro), menos 3% em relação ao ano fiscal homólogo.

No exercício que que corresponde ao 11º ano completo de actividade no nosso País, os resultados brutos de exploração aumentaram 31% para os 18,4 milhões, “assim como os lucros líquidos de impostos, que atingiram os 3.830.044 euros, um resultado que supera o do ano precedente, reflectindo as eficiências conquistadas com os novos processos de inovação e gestão de existências e que determinaram uma descida nos custos operacionais”, sublinha um comunicado dos Grandes Armazéns de origem espanhola.

No ano passado, o retalhista inaugurou um supermercado no bairro do Restelo, em Lisboa e, já em Maio deste ano, uma outra unidade Supercor, em Braga. Estes estabelecimentos correspondem a um investimento de cerca de 20 milhões de euros e a sua abertura permitiu a criação de 120 postos de trabalho directos. “O El Corte Inglés continua a analisar o mercado e está atento a novas oportunidades, não descartando a possibilidade de ampliar a sua oferta no nosso País”.

Turismo de compras é forte aposta

Quanto ao volume de negócio acumulado, o Grupo El Corte Inglés registou um resultado de 14.552,45 milhões de euros, menos 7,76%. O resultado bruto de exploração (EBIT) aumentou 2,5% para os 336,4 milhões de euros e o lucro líquido consolidado atingiu os 171,5 milhões, menos 18,3% do que no ano anterior.

“Este período foi fortemente condicionado pela recessão económica geral, que se fez sentir em Espanha e em Portugal e, particularmente, pela queda do consumo que, no caso do mercado espanhol, regista cinco anos consecutivos de recessão no sector da distribuição”.

O presidente do El Corte Inglés destacou o turismo de compras como uma das áreas com maior potencial de crescimento. Isidoro Álvarez explicou que o Grupo está a “optimizar a gestão na área de compras com três objectivos fundamentais: melhorar a cadeia de fornecimento, aperfeiçoar a gestão de existências e melhorar as margens, de forma a conseguir uma política de preços mais ajustada às exigências do mercado”.

Por linhas de negócio, destacam-se, como as três mais importantes, os Grandes Armazéns, os Hipermercados e a Agência de Viagens, que representam 87% do volume de negócios.

Os Grandes Armazéns, com um volume de vendas de 8.542 milhões de euros (58,7% do total) e um resultado de 265 milhões de euros, mantêm-se como a actividade mais relevante.

A cadeia Hipercor alcançou um volume de negócios de 1.867 milhões de euros, com um decréscimo de 11,7%, e resultados de 4,5 milhões de euros.

Por seu turno, o Viajes El Corte Inglés registou um volume de negócios de 2.238,5 milhões de euros e 41,34 milhões de resultados líquidos.

Quanto às lojas de proximidade Supercor e Opencor, atingiram, respectivamente, 423 e 244 milhões de vendas.

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