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Susana Costa e Silva

Distribuição

“Que efeitos da globalização no marketing: etnocentrismo? Ou etnocentrismo invertido?, por Maria Madalena Costa e Susana Costa e Silva (Católica Porto)

“Promover uma boa imagem do país como “casa” de um produto passa a ser uma necessidade imediata. É o que acontecem com a marca Fly London que de Londres tem apenas o nome já que é uma marca bem portuguesa”

Rita Gonçalves

Susana Costa e Silva

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“Que efeitos da globalização no marketing: etnocentrismo? Ou etnocentrismo invertido?, por Maria Madalena Costa e Susana Costa e Silva (Católica Porto)

“Promover uma boa imagem do país como “casa” de um produto passa a ser uma necessidade imediata. É o que acontecem com a marca Fly London que de Londres tem apenas o nome já que é uma marca bem portuguesa”

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
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Susana Costa, professora da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto)

Por Maria Madalena Costa e Susana Costa e Silva, respectivamente aluna e professora da disciplina de Marketing do Mestrado em Gestão da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, Porto

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No contexto actual de globalização, a rápida circulação de produtos e marcas pelo planeta tornou o mercado cada vez mais global e muito menos local. Neste sentido, é de esperar que sejam provenientes de localizações cada vez mais dispersas as influências que afectam o comportamento do consumidor. Todavia, isso nem sempre é o que acontece. Há casos em que, pese embora seja possível ir cada vez mais longe em termos de conhecimento do que o que se passa noutros lugares, dos produtos ali produzidos e ali desenvolvidos, os consumidores continuam a preferir o que é nacional.

Segundo Shimp e Sharma (1987), o conceito de etnocentrismo diz respeito a “… uma tendência individual em considerar produtos fabricados no próprio país como superiores, considerando-se pouco patriótico e mesmo imoral comprar produtos estrangeiros por gerar desemprego e consequências negativas à economia.”, ou mais sintetizado “… a preferência por produtos e marcas de seu próprio país a produtos e marcas de outros países.” (Mooij-2004, p. 120). O facto do meio envolvente, neste caso o país de origem do produto, poder influenciar a qualidade, não real, mas a percebida do produto ou marca, resulta numa escolha favorável em relação àquilo que é nacional.

Contudo, também se pode verificar o efeito contrário, numa lógica completamente contrária à anteriormente referida. A este fenómeno chama-se etnocentrismo invertido. Neste contexto, o consumidor idealiza como óptimo ou de qualidade superior todos ou alguns produtos e marcas estrangeiras, tendo uma ideia bastante depreciativa dos produtos do seu próprio país. No limite, pensa-se que tudo o que é carimbado “nacional” é um obstáculo ao desenvolvimento e prosperidade individual, idolatrando o não nacional, que é comparativamente superior. Assim, podem inclusivamente seguir-se modelos de vida e cultura opostos aos do país/cultura de que se é originário.

Estes dois pólos opostos têm em comum a influência cultural no comportamento e escolhas do consumidor. E resultam ambos do fenómeno da globalização: um por dar preferência ao esbater de diferenças entre os vários países do globo e suas culturas. O outro enaltecer esses arquétipos estandardizados. Em ambos os casos, mas por razões diversas, é crucial e decisivo o efeito do “made in”, presente em todas as etiquetas e embalagens.

“Efeito País De Origem”

O “Efeito País De Origem” caracteriza-se pela importância significativa do país em que o produto ou marca foram elaborados, contribuindo para uma qualidade percebida – superior ou inferior – e interferindo directamente, e até quase exclusivamente, na decisão de compra. O efeito etnocêntrico é registado em países cujo sentimento de pertença cultural e valores são intrínsecos ao consumidor, optando sempre ou quase sempre pelo que é nacional. De notar que em regimes proteccionistas/comunistas este comportamento é frequentemente observado. Se, pelo contrário, o consumidor se identifica com uma cultura global, isto já não se verifica. Em ambos os casos, os estereótipos influenciam fortemente as preferências de compra do consumidor. Interessa portanto às empresas conhecê-los para melhor ajustarem as suas ofertas.

Sendo o etnocentrismo academicamente mais abordado comparativamente ao etnocentrismo invertido, a importância deste último e suas consequências não devem deixar, porém, de ser tidas em conta. Até que ponto está o consumidor disposto a pagar pelo que é “importado”? Faz sentido desvalorizar os produtos e marcas nacionais em prol de estrangeiras? Qual o impacto desta crença na economia nacional?

Conceito de “importado”

Geralmente, o conceito de “importado” é conotado como algo que apenas certos grupos privilegiados e de rendimentos superiores podem adquirir. Além disso, são estes grupos que pela interacção que usufruem com marcas globais e com outros países, em viagens, por exemplo, são os mais informados em termos de conhecimento das características de determinados países e suas vantagens específicas. A idade é também relevante nesta avaliação, dado que a população mais idosa tende a ser mais etnocêntrica por crenças enraizadas. Já no que diz respeito ao preço, é comparativamente mais elevado em produtos importados, tanto pelos custos que acarretam (transporte, por exemplo) como também a notoriedade da marca, caso seja uma marca global (Louis Vuitton, por exemplo).

O facto de o consumidor preferir marcas e produtos não produzidos no seu país tem geralmente a ver com estereótipos ou ideias pré-concebidas de uma determinada cultura ou país (miopia cultural). Como exemplos: os produtos de etiqueta “Made In Germany” são atribuídos geralmente a grande qualidade certificada, tal e qual como os suíços e os franceses. No entanto, etiquetas como “Made In Taiwan” ou “Made In Bangladesh” transportam o consumidor para um contexto de mão-de-obra barata e não qualificada, reflectindo-se negativamente na qualidade percebida do produto em questão. Estes são atributos das “marca-país”, em que o consumidor atribui características que tem do país directamente para o produto, reflectindo-se na qualidade percebida do mesmo.

Devido ao fenómeno anterior, certas marcas, cientes do peso e qualidade atribuída aos produtos e marcas do país, transferem para o nome da marca o nome do país de origem (British Airlines, por exemplo). Promover uma boa imagem do país como “casa” de um produto passa então a ser uma necessidade imediata. É o que acontecem com a marca Fly London que de Londres tem apenas o nome já que é uma marca bem portuguesa.

Alemanha: país etnocentrista

Para evidenciar os dois pólos distintos (etnocentrismo e etnocentrismo invertido), vejamos os exemplos de alguns países. Assim, como exemplo de país etnocentrista temos a Alemanha. Os alemães, de uma forma geral, costumam manifestar uma extrema protecção a todos os produtos e marcas de origem alemã, não tanto numa tentativa de travar a entrada de produtos importados para o país, mas pela crença de que os produtos e marcas alemãs são efectivamente superiores. Este é sem dúvida sinal de um forte nacionalismo. Igual comportamento tem também a República Checa. Já na Turquia esta atitude, também marcante, deve-se, sobretudo a um sentimento generalizado de patriotismo. Segundo dados de 2006, o país com o maior índice de etnocentrismo dos consumidores era a Coreia do Norte, seguida pela Indonésia e Polónia. Pelo contrário, o país com menor índice etnocêntrico do consumidor era a Bélgica, seguida de Inglaterra.

As preferências do consumidor em adquirirem produtos importados têm normalmente a ver com ideias pré-concebidas dos produtos de origem desse país. Por exemplo: a Alemanha destaca-se em campos como a engenharia, os fármacos e as instituições financeiras competentes e de elevada qualidade, enquanto que o Japão é conotado positivamente com um cunho de forte inovação tecnológica e electrónica. Já França possui uma notoriedade maior em produtos de luxo e com glamour. Podemos assim dizer que certas categorias de produtos são influenciadas directamente pelo “made in”, de acordo com a especificidade do país de origem, o que, em diversos casos, irá ser decisivo no processo de compra do consumidor. Isto resulta num comportamento etnocêntrico invertido, que leva o consumidor a preferir adquirir um Mercedes alemão, um telemóvel Samsung ou um perfume Chanel, atribuindo-lhe maior qualidade, e logo mais valor, do que aos produtos e marcas similares do seu próprio país. No limite, a crença de superioridade de outros países pode ser tão forte que se alarga a todos os produtos, havendo uma forte relutância do consumidor em comprar seja o que for de carimbo nacional.

O Brasil, por exemplo, é um país com um forte índice etnocêntrico invertido e com uma forte inclinação para a aquisição do “importado”. Pensa-se que o consumidor poderá apenas colocar reticências em relação à superioridade dos produtos estrangeiros nos campos do desporto e da beleza. Aqui o sentimento parece ser exactamente o oposto. No entanto, nas demais áreas, o consumidor brasileiro toma consciência da superioridade dos produtos dos demais países face ao seu, optando geralmente por estes em categorias específicas e técnicas, tais como a engenharia automóvel ou vinhos.

A falácia do “importado” pode ter por base um objectivo de status e a sua escolha não se pautar tanto pelas características intrínsecas do próprio produto. A globalização é o grande responsável deste processo. Cada vez mais os mercados são globais e cada vez mais se perdem as diferenciações regionais e locais em prol de um consumidor mundial médio, de preferências e gostos semelhantes, contribuindo para uma uniformidade da procura. No limite, a perda do particularismo e de singularidade de produtos pode levar a uma perda da própria identidade nacional de cada consumidor. Assim, depois de alertados para o fenómeno do etnocentrismo invertido, a questão que se coloca é: Será que um mercado cada vez mais global é razão directa para um desvio de comportamentos e escolhas do consumidor em prol de tudo aquilo que “vem de fora” e que os outros, todos os outros por esse mundo fora, também adquirem?

Em último caso podemos dizer que o etnocentrismo invertido apenas reflecte uma hierarquização pré-definida pelo consumidor, em que todos estão sempre acima de si. É o espelho de uma desvalorização, com diversas causas e antecentes possíveis, do nacional face à magnitude e supremacia do importado. O que não sabemos é quanto deste fenómeno que tem muito de mimetismo, pode ser ultrapassado por sentimentos de apreciação do que é feito dentro-de-portas. É que, apesar do fenómeno de globalização a que temos vindo a assistir nas últimas décadas, a verdade é que muitas pessoas continuam a valorizar o que é diferente, a valorizar aquilo que apenas está acessível a alguns e a apreciar de uma outra forma as suas próprias origens.

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Retalho

Lyzer prepara expansão para o mercado espanhol

Desde o início do ano, a Lyzer já fechou parcerias com empresas de retalho, como a Staples, e está agora a acelerar a sua presença ibérica, contando com o apoio do Rising Up Program da ICEX.

Hipersuper

A Lyzer, plataforma inovadora para o retalho e e-commerce que chegou ao mercado nacional em setembro do ano passado, prepara a expansão para o mercado espanhol. A contratação de dois profissionais-chave para levar o serviço para Espanha – um head of growth e um country manager, que assumirão funções em março – marca esta nova fase. Até ao final do ano, a empresa planeia reforçar a equipa com a contratação de um head of operations para o sul e norte de Espanha, além de mais sete elementos dedicados à operação, totalizando uma equipa de 10 pessoas afetas ao mercado espanhol.

“A expansão para Espanha surge como um passo natural no nosso caminho de crescimento. Na Lyzer, estamos a criar uma plataforma que não só simplifica o processo de gestão de encomendas, mas também transforma as operações dos retalhistas, e é isso que queremos levar para o mercado espanhol. A nossa visão é dar às empresas a flexibilidade e eficiência necessárias para crescerem de forma escalável, e acreditamos que a inovação contínua será a chave para o nosso sucesso em Espanha. Estamos preparados para responder às necessidades do mercado vizinho e proporcionar uma solução integrada e eficaz, tal como fazemos em Portugal.” diz Nuno Serradas Duarte, co-founder & CEO da Lyzer.

Com uma equipa de 59 colaboradores e mais de 300 prestadores de serviços a nível nacional, a Lyzer quer impulsionar o crescimento eficiente e escalável de empresas de retalho e e-commerce com o pressuposto de integrar diferentes componentes das operações empresariais numa única plataforma e oferecer soluções que permitem às empresas expandir sem comprometer a excelência operacional, garantindo assim um serviço de alta qualidade e maior agilidade.

A empresa está a participar no Rising Up Program da ICEX, uma iniciativa que tem sido fundamental para catalisar a sua entrada no mercado espanhol. Este programa, integrado no dinâmico ecossistema de inovação e tecnologia de Espanha, tem oferecido apoio estratégico a startups internacionais, facilitando o acesso a redes de contacto, oportunidades de financiamento e parcerias locais. Através do Rising Up Program, a Lyzer está a acelerar a sua expansão, beneficiando do know-how e das infraestruturas do ecossistema ICT espanhol, o que tem sido crucial para estabelecer uma presença sólida no país e preparar o terreno para o crescimento da sua operação.

A Lyzer avança ainda em comunicado que para o futuro, está à consideração a possibilidade de estabelecer uma base em Madrid, onde ainda não há sede física, bem como o lançamento de novas ferramentas e o incremento do uso da inteligência artificial, que irão oferecer ainda mais vantagens competitivas às empresas que utilizam a plataforma.

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Retalho

Região Norte é prioridade de expansão para a JD em 2025

Em 2024, a JD Sports abriu várias lojas novas, que resultaram na criação de 199 novos postos de trabalho.

Hipersuper

Para 2025, a JD prevê manter o ritmo de crescimento, com três novas aberturas, planeadas para já na região Norte e um upsize da loja de Vila Real. “Embora não seja possível determinar um número exato de novas contratações, estima-se que as novas aberturas confirmadas para 2025 resultem na contratação de cerca de 120 novos colaboradores”, destaca a empresa.

A JD Sports assumiu ainda a zona norte do país como “principal prioridade da marca” em 2025, reforçando a estratégia de expansão e a aposta na proximidade com os consumidores.

Em 2024, a maior abertura foi em Aveiro, com uma loja que conta com 693m² de área comercial. A região Norte foi a que teve mais destaque na expansão da marca, com quatro novas lojas no Braga Parque, Braga Arcada, Guimarães e Aveiro. No entanto, a área metropolitana de Lisboa continua a liderar em número total de lojas, com 11 espaços JD. Entre todas as lojas, a do Centro Comercial Colombo foi a mais movimentada, registando 1,8 milhões de entradas ao longo do ano.

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Bebidas

Estão abertas as inscrições para a 4ª edição do concurso de cocktails Graham’s Blend Series

Esta iniciativa desafia bartenders e mixologistas de todo o mundo a explorarem o enorme potencial criativo do vinho do Porto, através da criação de novos cocktails elaborados com os vinhos do Porto Blend Nº5 Branco e Blend Nº 12 Ruby.

Hipersuper

A Graham’s Port, propriedade da Symington Family Estates, acaba de lançar a 4ª edição do já célebre Concurso de Cocktails Blend Series.

A primeira fase do concurso já está a decorrer e as inscrições podem ser submetidas no site da marca, até dia 28 de fevereiro.

Neste concurso, que conta já com três edições, os participantes são desafiados a criar novos cocktails que combinem novos sabores, técnicas e ingredientes que surpreendam não só o júri, mas, principalmente, a nova geração de apreciadores de vinho do Porto.

Ao todo, estarão representados dez países que, após o seu próprio concurso nacional, terão oportunidade de mostrar as suas criações num evento de escala mundial, que acontece entre 25 e 27 de maio, no Porto, perante um painel internacional de jurados especialistas. Paulo Gomes, coproprietário do “Red Frog”, bar lisboeta onde decorre a final nacional e que consta na lista “The World’s 50 Best Bars”, será um dos júris presentes em ambas as finais deste concurso – final nacional, em Lisboa, e final global, que acontece em maio, no Porto.

O grande vencedor receberá um prémio no valor de 2.000€, stock de Graham’s Blend Nº5 e Blend Nº12 e um convite para representar a marca Graham’s num Guest Shift especialmente organizado.

“Somos apaixonados pelo nosso património, pelo qual temos muito respeito, mas também reconhecemos a importância de nos aproximarmos de uma nova geração de consumidores. Através do Concurso de Cocktails Blend Series pretendemos estimular a criatividade e a inovação, encorajando os bartenders e mixologistas a explorarem as oportunidades únicas que o vinho do Porto proporciona. Estamos, sem dúvida, muito entusiasmados por descobrir os cocktails que serão apresentados deste ano.”, afirma Charlotte Symington, membro da 5ª geração da família e Diretora de Marketing.

Os concursos nacionais irão realizar-se na Bélgica, República Checa, Alemanha, Islândia, Lituânia, Países Baixos, Portugal, Coreia do Sul, Suíça e Reino Unido.

Datas relevantes para o Concurso de Cocktails Blend Series 2025:
Prazo de inscrição: 28 de fevereiro 2025
Eliminatória em Portugal: 18 de março 2025, em Lisboa, Portugal
Final global: 25 a 27 de maio, no Porto, Portugal
As inscrições e outras informações podem ser encontradas no site do Concurso de Cocktails Blend Series.

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exportação

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Exportação

Exportações inverteram tendência em 2024 e cresceram 2,5%

Os primeiros resultados do Comércio Internacional de Bens de 2024, do INE, apontam para aumentos nas exportações, mas também nas importações: +2,5% e +1,9%, respetivamente (-1,4% e -4,0% em 2023, pela mesma ordem).

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Tendo por base os primeiros dados apurados das estatísticas do INE relativas a 2024, as exportações portuguesas alcançaram 79.285 milhões de euros (+2,5% face ao ano anterior) e as importações atingiram 107.171 milhões de euros (+1,9%).

Apesar do ritmo de crescimento das exportações ter sido superior ao das importações, o défice da balança comercial atingiu 27.887 milhões de euros em 2024, o que representa um agravamento de 78 milhões de euros face ao ano anterior e um acréscimo de 0,4 pontos percentuais na taxa de cobertura (74% em 2024).

Produtos alimentares aumentam exportações

Em termos de ‘Grandes Categorias Económicas’, a maioria dos bens exportados mostrou subidas, sendo os mais significativos nas categorias ‘Produtos alimentares e bebidas’, com um aumento de 8,3%, e ‘Fornecimentos industriais’, 2,3%. No entanto, excluindo as exportações sem transferência de propriedade, nos ‘Fornecimentos industriais’ houve um decréscimo de 0,5% face ao ano anterior, enquanto a variação nos ‘Produtos alimentares e bebidas’ pouco se altera (8,4%).

As exportações de ‘Combustíveis e lubrificantes’ foram a terceira categoria que mais aumentou em 2024 (+10,2%), principalmente para Bélgica, Gibraltar e Países Baixos. Em sentido contrário, o ‘Material de Transporte’ foi a que registou o maior decréscimo das exportações – menos 0,6%, o que representou menos 86 milhões de euros -, principalmente devido à diminuição das exportações de veículos e outro material de transporte para França, Turquia e Japão.

Fonte: INE

Alemanha: mercado que mais contribuiu

Em termos de mercados de destino, a Alemanha foi o que mais contribuiu para o acréscimo global das exportações portuguesas em 2024 e assumiu-se como o segundo principal destino dos bens nacionais, com um peso de 12,3% (+1,6 pontos percentuais face ao ano anterior). As exportações para este país aumentaram 17,8%, para mais 1.478 milhões de euros, essencialmente ‘Fornecimentos industriais’, ‘Material de transporte’ e ‘Máquinas e aparelhos’.

Espanha garantiu o segundo maior contributo para o aumento das exportações nacionais em 2024, e permanece como principal destino, com um peso de 26% (+0,3 p.p. face a 2023). As exportações para o país vizinho aumentaram 3,5%, mais 699 milhões de euros, com destaque para os ‘Produtos alimentares e bebidas’ e ‘Fornecimentos industriais’.

Espanha, Alemanha e França continuaram a ser os principais mercados importadores de bens portugueses em 2024. No seu conjunto, concentraram mais de metade do total das exportações nacionais: 0,5%, +1 p.p. face a 2023. Os Estados Unidos mantiveram-se como principal destino fora da UE e quarto na globalidade dos países, com um peso de 6,7% (-0,1 p.p. que em 2023), seguido do Reino Unido, que foi o quinto principal destino, com um peso de 4,6% (-0,1 p.p. face ao ano anterior).

Espanha é o principal destino, com destaque para os ‘Produtos alimentares e bebidas’ e ‘Fornecimentos industriais’

Nas maiores variações absolutas de 2024, destacam-se ainda os aumentos nas exportações para Gibraltar (+62,1%) e Marrocos (+15,5%), principalmente de ‘Combustíveis e lubrificantes’, e Itália (+4,7%), essencialmente ‘de Produtos alimentares e bebidas’.

Por sua vez, o maior decréscimo nas exportações em 2024 foi registado nas transações com França (-4,5%; menos 455 milhões de euros), maioritariamente ‘Material de transporte’ e ‘Máquinas e aparelhos’, tendo recuado para terceiro principal cliente dos bens nacionais, com um peso de 12,2% (-0,9 p.p. face ao ano anterior). Verificaram-se igualmente decréscimos significativos nas exportações para a Turquia (-26,8%), maioritariamente ‘Material de transporte’, Angola (-18,4%), principalmente ‘Máquinas e aparelhos’ e a China (-20,2%), essencialmente ‘Fornecimentos industriais’.

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Hipersuper

Alimentar

Grupo Agrihold vende os seus ativos em Portugal

A Bolschare Agriculture fica com a gestão do que descreve como “excecional”, com 700 hectares de plantação de tangerinas, amendoal e olival localizados em Ferreira do Alentejo.

Hipersuper

O Grupo Agrihold, participado das famílias Martinavarro e Ballester, conclui o seu projeto em Portugal iniciado em 2000, com a venda da Herdade da Zambujeira a um fundo internacional. A propriedade agrícola, com uma área total de 700 hectares de plantação de tangerinas, amendoal e olival, está localizada em Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, fica sob gestão da Bolschare Agriculture.

A CBRE, empresa internacional de consultoria e serviços imobiliários, assessorou com sucesso o Grupo Agrihold, líder europeu na produção de citrinos, melão, melancia e fruta de caroço, na venda dos seus ativos localizados no Alentejo. A transação “destaca-se pela sua localização privilegiada e pela excelente qualidade dos ativos envolvidos”, refere a CBRE.

“A continuidade do projeto a longo prazo é mantida, incluindo a empregabilidade de todos os funcionários atuais, com a venda da empresa a um investidor internacional e do subsequente arrendamento à Bolschare Agriculture, um parceiro local deste investidor na região e o mais importante operador agrícola do Sul da Europa”, asseguram os internveniente.

“A Herdade da Zambujeira é um ativo agrícola excecional e estamos muito orgulhosos de dar continuidade à sua operação. O nosso compromisso com a sustentabilidade e práticas agrícolas eficientes continuará a ser um pilar fundamental neste projeto a longo prazo”, afirma Pedro Foles, CEO da Bolschare.

Com esta operação, o Grupo Agrihold conclui o seu projeto agrícola em Portugal, iniciado pela família Martinavarro e outros acionistas em 2000 e tendo à data sido pioneiros no cultivo de citrinos na região do Alentejo. A Herdade da Zambujeira afirmou-se desde então como um modelo de inovação e sustentabilidade, aplicando práticas agronómicas avançadas e amigas do ambiente, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da região e produzindo alimentos com os mais elevados padrões de qualidade.

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Hipersuper

Foto: site HIT

Alimentar

HIT processou 367 mil toneladas de tomate 2024

A Holding da Indústria Transformadora do Tomate (HIT) revela que faturou 138 milhões de euros em 2024, o segundo melhor resultado de sempre.

Hipersuper

“O principal destaque no resultado do ano passado é o crescimento de 48% registado nos produtos de maior valor acrescentado, que atingiram uma receita de 10 milhões de euros, com toda a produção a ser absorvida pelo mercado japonês. Contudo o produto com o maior volume de produção continua a ser o concentrado de tomate, tendo no ano passado sido processadas 367 mil toneladas de tomate”, indica a empresa.

O resultado em 2024 da HIT, que faz parte do grupo japonês Kagome, foi apenas suplantado pelo resultado de 2023, com 140 milhões de euros. O Grupo alargou a participação na empresa e controla agora a maioria do capital, com 70%.

Foto: site HIT

Dona das fábricas de processamento de tomate Italagro (Castanheira do Ribatejo) e FIT (Águas de Moura), a HIT exporta a quase totalidade da sua produção (97%) para mais de 30 países, com Reino Unido e o Japão como principais mercados. A restante produção é exportada para a zona Euro e países do norte da Europa. “África, Austrália e Médio Oriente estão também entre os destinos mais importantes. Portugal absorve apenas 3% da produção”, revela a empresa, que tem apostado em soluções sustentáveis nas fábricas. Em 2024, a HIT investiu 14 milhões de euros em projetos relacionados com a redução das emissões de carbono e inovação nas linhas de produção.

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Logística

Garland com nova linha de grupagem regular entre Maia e Casablanca

A empresa transitária volta a reforçar a sua presença em Marrocos, com uma linha de grupagem regular entre a Maia e Casablanca.

Hipersuper

A Garland Transport Solutions, empresa transitária que disponibiliza soluções de transporte rodoviário, marítimo e aéreo do Grupo Garland, criou uma nova parceria com a Transport et Conseil en Logistique (TCL), consolidando a sua presença no mercado marroquino.

A partir desta sexta-feira, 7 de fevereiro, a Garland passa a oferecer uma linha de grupagem regular entre a Maia e Casablanca. “Este novo serviço garante previsibilidade nas operações, com preços competitivos e um tempo de trânsito reduzido, entre dois a três dias”, informa a empresa que atua nas áreas de logística, transportes e navegação. Com saídas fixas às sextas-feiras, esta linha direta entre a Maia e Casablanca, tem chegada prevista entre segunda e terça-feira.

A solução permite que os clientes escolham entre o levantamento da mercadoria no Hub do parceiro em Casablanca ou a entrega direta ao destinatário final mediante solicitação. “O novo serviço beneficiara principalmente setores como a indústria automóvel e de componentes, o têxtil e moda, equipamentos eletrónicos, bens de consumo e grande consumo, assim como ma quinas e peças industriais”, conclui a Garland.

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Retalho

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online. Crescimento “reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo”

Estudo da Marktest revela que 64% da população faz compras online, com destaque para consumidores entre os 35 e os 54 anos. O crescimento é evidente: o número de consumidores que faz compras através de sites ou de plataformas digitais superou pela primeira vez a fasquia dos 5,5 milhões. Fernando Félix, CEO da Webcomum, sublinha em declarações ao Hipersuper que o crescimento sustentado do e-commerce em Portugal reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo. E não tem dúvidas: “estamos perante uma transformação estrutural do mercado”.

O número de portugueses que faz compras online superou, pela primeira vez, a fasquia dos 5,5 milhões, segundo a mais recente edição do Barómetro E-Commerce, produzido pela Marktest. Este valor representa já 64% da população em Portugal e traduz um crescimento de mais de 200 mil novos compradores online face aos dados de 2023.

Numa análise mais alargada, a evolução confirma-se ainda mais expressiva: comparando com 2022, o mercado ganhou 300 mil novos consumidores digitais, consolidando a tendência de crescimento do e-commerce em Portugal.

A análise dos dados revela uma distribuição equilibrada entre homens e mulheres, sem diferenças significativas nos hábitos de consumo online. Já quando a avaliação incide sobre as faixas etárias, os segmentos entre os 35-44 anos e 45-54 anos destacam-se, cada um com mais de 1,2 milhões de consumidores ativos. No total, 80% dos compradores online têm até 54 anos, o que evidencia a importância estratégica deste público-alvo para o comércio digital.

Além de haver mais portugueses a comprar online, a frequência das compras também apresenta uma tendência de crescimento. Em 2024, 51% dos consumidores afirmaram realizar compras online até três vezes por mês, face aos 50% registados em 2023. Embora o aumento seja modesto, a evolução é mais expressiva na comparação com 2022, com uma subida de quatro pontos percentuais.

Fernando Félix, CEO da Webcomum

“Para converter compradores ocasionais em consumidores frequentes, é fundamental criar incentivos e melhorar a experiência de compra”

O número de consumidores que compram online em Portugal continua a crescer de forma sustentada, refletindo uma transformação profunda nos hábitos de consumo. Fernando Félix, CEO da Webcomum Digital Business & Tech, agência especializada em transformação digital considera os dados do Barómetro E-Commerce da Marktest confirma uma mudança estrutural no mercado.

“O crescimento sustentado do e-commerce em Portugal reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo, impulsionada por vários fatores. A conveniência das compras online, a diversificação da oferta e acrescente digitalização da sociedade são elementos-chave. Além disso, a melhoria da experiência do utilizador nas plataformas digitais e a maior confiança nos meios de pagamento eletrónicos têm desempenhado um papel fundamental”, sublinha em declarações ao Hipersuper.

Embora o período pandémico tenha sido um acelerador importante, Fernando Félix salienta que “os números agora apresentados demonstram que esta não foi uma tendência temporária, mas sim uma transformação estrutural do mercado”.

Com os dados do Barómetro E-commerce a apontarem para uma maior concentração de consumidores online nas faixas etárias entre os 35 e os 54 anos, Fernando Félix sublinha a importância de o setor adaptar as suas estratégias para este segmento. “Este grupo etário valoriza uma experiência de compra intuitiva, fiável e personalizada. O setor do e-commerce deve, por isso, focar-se na simplificação do processo de compra, na oferta de métodos de pagamento diversificados e na criação de programas de fidelização que acrescentem valor real”, recomenda.

Uma comunicação eficaz e segmentada, capaz de responder às necessidades específicas deste público, será determinante para consolidar a relação de confiança e estimular compras recorrentes, reforça.

A frequência de compras online está a crescer, mas o desafio para o setor passa por transformar compradores ocasionais em consumidores regulares. Segundo Fernando Félix, a personalização baseada em dados, as recomendações inteligentes e as campanhas de remarketing são algumas das estratégias que podem fazer a diferença. “Para converter compradores ocasionais em consumidores frequentes, é fundamental criar incentivos e melhorar a experiência de compra. Estratégias como personalização baseada em dados, recomendações inteligentes e campanhas de remarketing podem ter um impacto significativo. Além disso, vantagens como envios rápidos e gratuitos, programas de subscrição e benefícios exclusivos para clientes habituais podem reforçar o hábito de compra online”, aponta.

“A transparência e um serviço de apoio ao cliente eficiente também desempenham um papel crucial para garantir que a experiência seja sempre positiva e gere confiança para futuras compras”, conclui.

O Barómetro e-Commerce é um estudo regular de comércio eletrónico lançado em 2021 pela Marktest, para identificar e caracterizar os comportamentos dos portugueses relativamente a este canal de comércio de produtos e serviços a particulares. O estudo faz um levantamento global, e também do período mais recente, relativamente a tipos de compras de bens e serviços, as lojas utilizadas, os meios de pagamentos, as preferências, a avaliação de qualidade e o grau de satisfação, sendo realizado com uma amostra de 6000 entrevistas, ao universo de residentes, em Portugal com 15+ anos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Cegid conclui a aquisição da sevdesk e expande fornecimento de soluções para micro e PME

Desde o seu lançamento em 2013 que a sevdesk emergiu como um fornecedor em rápido crescimento de soluções digitais de faturação e contabilidade, com foco na Alemanha e na Áustria.

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A Cegid conclui a aquisição da sevdesk,  para fornecer soluções de software de pré-contabilidade, contabilidade, faturação eletrónica e reporte fiscal de última geração, destinadas a Microempresas e PMEs na região da Alemanha, Áustria e Suíça.

Na sequência do fecho da aquisição, Marco Reinbold, cofundador e CEO da sevdesk, foi nomeado pela Cegid, diretor-geral para a região DACH, alargando a liderança pan-europeia da Cegid na sequência das recentes aquisições em Franca, Espanha e Portugal.

Fabian Silberer, cofundador da sevdesk, continuará a apoiar ativamente a nova entidade como consultor para a estratégia de crescimento no segmento de PME na Europa, “e ambos os cofundadores estão a reinvestir substancialmente na nova entidade que resulta da aquisição”, informa a Cegid, fornecedor europeu em soluções de gestão na cloud para profissionais das áreas financeira (tesouraria, fiscalidade e ERP), recursos humanos (processamento salarial e gestão de talento), contabilidade, retalho e empreendedorismo,

A sevdesk é um fornecedor de soluções integradas de software de gestão empresarial de última geração para mais de 130 mil empresas, nomeadamente microempresas, PMEs, profissionais de contabilidade e consultoria fiscal assegurando até ao momento mais de 85 mil milhões de euros em transações.

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Não Alimentar

Renova foi tema de estudo no MBA da Stanford Graduate School of Business

O caso Renova foi lecionado em Stanford para mais de uma centena de alunos, que dissecaram a evolução e estratégia da marca antes de descobrirem, no final da sessão, que, entre eles, estava o Presidente do Conselho de Administração da Renova, Paulo Pereira da Silva.

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A Renova foi, esta semana, o centro das atenções no MBA da Stanford Graduate School of Business.

A marca sublinha que tudo começou há duas décadas, quando decidiu desafiar o convencional e lançou o primeiro rolo de papel higiénico preto do mundo, inspirado nos trapezistas de um espetáculo do Cirque du Soleil, em Las Vegas.

O caso Renova foi lecionado em Stanford para mais de uma centena de alunos, que dissecaram a evolução e estratégia da marca antes de descobrirem, no final da sessão, que, entre eles, estava o Presidente do Conselho de Administração da Renova, Paulo Pereira da Silva. A surpresa deu uma nova dimensão à discussão, que evoluiu para temas como marketing disruptivo, inovação e criação de novos mercados.

“Estes encontros são uma oportunidade para mostrar a Renova, estamos orgulhosos de saber que a nossa estratégia está a ser estudada numa das melhores escolas do mundo. Também é um momento em que aprendemos muito através da troca de ideias com os alunos, cria-se um intercâmbio de conhecimento muito desafiante que nos leva a pensar sobre nós…”, destacou Paulo Pereira da Silva.

Não é a primeira vez que a Renova faz história nas salas de aula das universidades. Desde 2010, The Sexiest Paper on Earth é caso de estudo no INSEAD e tem sido analisado nas maiores escolas de negócios do mundo, com presença contínua na lista deBest-selling Classic Cases do INSEAD desde 2020.

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