5 tendências a ter em conta nas estratégias comerciais

O despertar do consumidor-fazedor, o regresso ao frugalismo, a disponibilidade para ajudar o próximo, a valorização da família, o envolvimento com a comunidade e a necessidade estar física e psicologicamente saudável, estão a mudar o estilo de vida e os hábitos de consumo dos consumidores.

O consumidor fazedor é aquele que arranja uma forma criativa de complementar o rendimento. “Em 2011, 7% das pessoas afirmavam fazer coisas em casa para vender. Este ano a cifra cresceu para 10%”, revela Clara Cardoso, do “C Lab”.

O frugalismo é mais uma tendência. As pessoas jantam mais em casa, procuram novas formas de entretenimento, evitam o desperdício,compram em segunda mão, entre outras medidas de poupança. “O frugalismo caracteriza-se por viver mais na experiência e menos nos bens materiais. O ajustamento pode tornar o frugalismo uma realidade de facto, por enquanto é apenas uma tendência”.

Cerca de metade das pessoas revela estar a ajudar ou já ter ajudado financeiramente um familiar ou amigo em dificuldade. “Esta tendência está a valorizar os valores da família e a importância do lar”.

A saúde é um pilar essencial na nova realidade do consumidor. “O consumidor precisa de estar bem, não só porque é mais barato mas também porque precisa de forças para enfrentar as dificuldades”.

Por último, a responsabilidade social e o envolvimento com a comunidade. “O consumidor quer ajuda próxima, que ajudem o seu bairro, a si próprio e de preferência que estejam envolvidos no projecto. Mais de 50% das pessoas afirmam já ter feito voluntariado”.