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Para que quer a Wal-Mart uma startup na publicidade direccionada?

Por a 16 de Setembro de 2011 as 12:45

O maior retalhista mundial comprou a OneRiot, uma startup de mobile and social ad targeting (numa tradução livre, startup de publicidade direccionada nas redes sociais e dispositivos móveis) por um valor não divulgado e que irá juntar-se aos Wal-Mart Labs.

A grande questão que os analistas estão a colocar agora é, porque quer a Wal-Mart uma empresa deste tipo? Para muitos, esta recente aquisição a juntar à criação dos Wal-Mart Labs e da empresa de desenvolvimento de aplicações para o Twitter Kosmix tem como objectivo principal uma tentativa de aproximação à Amazon no e-commerce.

De qualquer forma, os analistas questionam o facto de um retalhista – líder mundial incontestado – como a Wal-Mart, com relações fortes a agência de meios/media/digitais fortes precisa de uma ad targeter? Anand Rajaraman, co-fundador e vice-presidente senior para o e-commerce da Wal-Mart, referiu no blog da Wal-Mart Labs que a “OneRiot desenvolveu tecnologia de grande interesse que analisa sinais de media social em redes sociais populares como o Twitter e Facebook e que disponibiliza publicidade que é relevante para os interesses do consumidor”.

Assim, os analistas pensam ser possível que os Wal-Mart Labs estejam a testar a oferta de publicidade direccionada para grupos de consumidores específicos nos dispositivos móveis e não só a cupões de desconto ou promoções.

Rajaraman escreveu no blog que “a tecnologia no cerne do que nós fazemos [nos Wal-Mart Labs] é o genoma social, que nos permite ligar milhões de consumidores a qualquer momento com os melhores produtos com base nos seus interesses”, adiantando que “a tecnologia da OneRiot enriquecerá o genoma social e a equipa da OneRiot junta-se à experiência já existente em termos de análise de dados sociais”.

Actualmente, a Wal-Mart gera cerca de seis mil milhos de euros anuais nas vendas online contra os 34 mil milhões de dólares da Amazon. Rajaraman concluiu que “a Wal-Mart ficou para trás no e-commerce e a administração percebeu que o assunto era e é sério”.

 

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