Distribuição

Indicadores de clima económica e confiança do consumidor diminuem em Dezembro

Por a 7 de Janeiro de 2010 as 2:00

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De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económica diminuiu ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no mês anterior de Novembro, contrariando, assim, o aumento iniciado em Maio.

No último mês do ano 2009, os indicadores de confiança sectoriais apresentaram andamentos diferenciados, observando-se uma diminuição na Indústria Transformadora e nos Serviços, mais expressiva no primeiro caso, uma estabilização no Comércio e um aumento ténue na Construção e Obras Públicas.

“O indicador de confiança dos consumidores diminuiu nos últimos dois meses, embora mais intensamente em Dezembro, contrariando o forte movimento ascendente observado desde Abril”, referem os dados do INE.

O SRE (saldo de respostas extremas, ou seja, diferença ponderada entre as percentagens de respostas positivas e negativas) relativo às perspectivas sobre a evolução da situação económica do País também diminuiu significativamente em Dezembro, apresentando o contributo negativo mais intenso para o andamento do indicador de confiança e interrompendo a subida acentuada iniciada em Abril.

Já as expectativas relativas ao desemprego aumentaram nos últimos dois meses, embora mais expressivamente em Dezembro, invertendo a forte diminuição observada desde Abril, depois de ter atingido em Março o valor mais elevado da série.

Relativamente às variáveis que não integram o indicador de confiança, refira-se que as apreciações dos consumidores sobre a situação financeira do agregado familiar se deterioraram, contrariando a trajectória ascendente observada desde Agosto de 2008.

Segundo os dados do INE, as apreciações sobre a evolução passada dos preços registaram um movimento ascendente ligeiro, interrompendo o acentuado perfil descendente iniciado em Agosto de 2008, mas as opiniões sobre a compra de bens duradouros no momento actual agravaram-se ligeiramente, depois de terem vindo a recuperar continuamente desde Março.

Já as perspectivas de compra de bens duradouros nos próximos doze meses registou uma forte diminuição nos últimos três meses, contrariando a subida iniciada em Abril e aproximando-se do mínimo da série atingido em Março.

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