Distribuição

Retalhistas reduziram gastos com as TI

Por a 21 de Setembro de 2009 as 2:00

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A Fujitsu efectuou um estudo do mercado de retalho a nível europeu, que incluiu Portugal, concluindo que os retalhistas continuam a retrair-se de grandes investimentos tendo em vista o actual clima económico e que 95% esperam que a retracção possa durar ainda mais dois anos.

O estudo, executado por meio de entrevistas directas junto de retalhistas europeus, salienta que a redução de custos é a maior prioridade no actual clima económico, com 43% dos inquiridos a confirmar cortes nos seus orçamentos TI. Contudo, a maioria não espera assistir no futuro a novos cortes nesses orçamentos. É interessante observar que um quinto dos entrevistados viu o seu orçamento de TI crescer porque as equipas de gestores procuram investir nos seus negócios durante a depressão para emergirem dela mais aptos, ágeis e fortes.

Embora 95% dos retalhistas classificassem as suas organizações como eficientes, só metade tem estabelecidas metas de produtividade específicas. Quando lhes foi pedido para nomearem a área que, segundo eles, teria o maior impacto na produtividade, 37% referiram sistemas de TI flexíveis, seguidos pela integração sem descontinuidades entre componentes (26%). Apenas 58% dos retalhistas medem actualmente o retorno de investimento dos seus sistemas de TI.

Segundo João Carvalho, responsável pela unidade de negócio de Retalho da Fujitsu Services, “esta pesquisa mostra que muitos Retalhistas estão actualmente a perseguir políticas de redução dos seus gastos em TI, centrando-se, essencialmente em objectivos de curto prazo. Apenas um terço utilizam os princípios de gestão ‘lean’ para simplificar os seus sistemas, remover constrangimentos e eliminar desperdícios, política que, em contrapartida, conduzirá a benefícios significativos no médio prazo. Os retalhistas que adoptam este posicionamento, identificando as oportunidades de melhoramento dos sistemas críticos de negócio, e neles investindo durante esta fase economicamente adversa, colherão os benefícios a médio prazo e ficarão idealmente posicionados para desenvolverem os seus negócios, explorando as vantagens competitivas daí resultantes, no período pós-recessão”.

Sarah Kellett, consultora para a indústria a retalho da Fujitsu, salienta, por sua vez, que “é preocupante ver que um grande número de retalhistas ainda não se concentra em medir o verdadeiro valor para os negócios dos seus sistemas ou pessoal de TI. Num clima económico difícil, em que os orçamentos estão a ser reduzidos, é vital que os retalhistas compreendam o valor de todos os aspectos das TI para avaliar e identificar os sistemas empresariais críticos e assegurar que qualquer investimento é concentrado nessas áreas”.

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