Vendas Metro caem 2,5%

O grupo alemão Metro registou uma quebra de 2,5% nas vendas no primeiro trimestre de 2009 face a igual período de 2008, totalizando 15,2 mil milhões de euros, contra os 15,6 mil milhões conseguidos em período homólogo.

Das regiões onde o grupo alemão opera, somente duas apresentaram performances positivas – Alemanha e Ásia/Pacífico – enquanto as outras duas – Europa Ocidental e Europa de Leste – tiveram resultados negativos. Assim, no mercado doméstico o grupo aumentou as vendas em 0,6%, atingindo os 6,2 mil milhões de euros, enquanto na Ásia, o crescimento de 12,9% fez o grupo atingir os 700 milhões de euros de receitas. Já do lado das quebras, a Europa Ocidental viu as vendas caírem 2,2% para 4,7 mil milhões de euros, enquanto a descida de 10% na sua congénere de Leste fez as receitas desceram para 3,5 mil milhões de euros.

De acordo com Eckhard Cordes, CEO do grupo Metro, “vimos um primeiro trimestre justo, sem grandes surpresas. Além da contínua queda das várias economias e intensificação da crise económica, a única surpresa é que não há surpresas”.

Por insígnias, o grupo Metro viu a operação Cash&Carry cair 6,4% para 7 mil milhões de euros, mantendo-se, contudo, como principal negócio do retalhista. A queda da operação Cash&Carry deveu-se, essencialmente, à quebra registada no mercado europeu, onde na Alemanha, Europa Ocidental e de Leste as descidas foram de 6,4, 5,3 e 5,8%, respectivamente, enquanto na Ásia esta operação subiu 16,2%.

Também a insígnia Real caiu 4,9%, totalizando 2,6 mil milhões de euros, contra os 2,8 mil milhões atingidos no mesmo período de 2008. A Kaufhof teve uma descida de 2,8%, fazendo as receitas cair para 792 milhões de euros.

A única performance positiva foi obtida pela Medi Markt e Saturn que, mercê da subida de 6,4%, viu as receitas aumentarem de 4,4 para 4,6 mil milhões de euros, muito devido à operação doméstica, onde a operação cresceu 11,7%.