Editorial

‘I have a dream’

Por a 23 de Janeiro de 2009 as 5:15

vitor jorge

O ano de 2009 começou com o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, a revelar que a economia portuguesa crescera 2% no último trimestre de 2008, perspectivando uma continuação desta realidade para, pelo menos, o primeiro trimestre de 2009, muito devido à forte expansão das exportações portuguesas para alguns mercados, como a Alemanha, Reino Unido, França, EUA, China e Índia.

A taxa de desemprego, que no final do terceiro trimestre subira para quase 8%, registou uma descida nos últimos três meses de 2008, devido ao anúncio do Governo português da injecção de milhares de milhões de euros na economia portuguesa, admitindo José Sócrates que esta medida em nada irá alterar o deficit orçamental e que as políticas económico-financeiras irão cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento definido pela Comissão Europeia.

Com o objectivo de dar um ainda maior impulso à economia, o ministro das Finanças decidiu baixar os Impostos, realidade que José Sócrates admitiu nada ter a ver com os diversos actos eleitorais que se aproximam, mas sim com políticas que deverão colocar Portugal no topo das economias europeias.

A banca portuguesa iniciou o processo de concessão de crédito às empresas, permitindo, assim, que vários players possam aumentar as políticas de exportação e garantir emprego e formação contínua aos funcionários.

No que diz respeito ao consumo, o INE revela que a confiança dos consumidores nacionais está em alta, sendo prova disso o valor gasto na época natalícia, juntamente com as garantias de desenvolvimento que os analistas económicos e o Governo asseguram para este exercício.

Tudo isto acontece ao mesmo tempo que as taxas de juro na zona euro continuam a baixar o preço do petróleo atingindo o mínimo histórico, com a OPEP a admitir que estes deverão manter-se assim pelo menos durante este ano.

Também os preços das matérias-primas, devido à baixa do preço do petróleo, continuarão a baixar, permitindo às famílias portuguesas aumentar o seu orçamento mensal, realidade que o Primeiro-Ministro, alias, já tinha admitido no final do ano passado.

Depois de 2008 ter registado várias iniciativas de sucesso de empresas portuguesas no mercado internacional, este ano perspectiva-se de maior visibilidade e internacionalização, sendo possível a dois dos players da distribuição moderna figurar no Top 100 do retalho mundial, em termos de vendas, bem como a aquisição, por parte de alguns grupos nacionais, de fortes players norte-americanos e europeus.

As empresas, admitem vários especialistas em publicidade em marketing, irão aumentar o seu orçamento, fazendo com que o budget a investir na imprensa atinja valores nunca antes atingidos.

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