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Horeca não vai resistir em 2009

Por a 4 de Dezembro de 2008 as 2:00

restauracao-210.jpgO sector português da hotelaria, restauração e bebidas “não vai resistir a 2009”, se se mantiverem os 12% de IVA, a actual fórmula do IRS e as normas sobre contratação inscritas no Código do Trabalho, avisa o presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), José Manuel Esteves, em declarações à Agência Lusa.

De acordo com o responsável, “os estabelecimentos de preços mais acessíveis têm que servir mais clientes para gerar a mesma ou menos receita que anteriormente, enquanto os “topos de gama” estão a ter uma quebra clara na quantidade de clientes e nas receitas”. A “grande contenção de preços”, a que a crise obrigou, traduz-se agora na quebra de 1,5 mil milhões de euros (ou 25%) nos proveitos do sector entre Janeiro e Outubro deste ano, face a idêntico período de 2007.

A AHRESP exige ao Governo o abaixamento do IVA para 7% (tal como em Espanha), o melhoramento das soluções adoptadas em sede de IRS, e a eliminação dos “conceitos políticos ultrapassados” que ainda subjazem ao articulado da legislação laboral.

A AHRESP revela que tem apostado na criação de redes de apoio às empresas, que as dispensem de encargos com os “custos de contexto” e lhes permitam focalizar-se na “sua actividade inicial, que é fornecer alimentação e serviços”.

Entre Janeiro e Outubro de 2008, as receitas totais do Horeca fixaram-se em 4,5 mil milhões de euros, contra os 6 milhões de 2007.

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