Wal-Mart endurece exigência com fornecedores
O maior retalhista mundial – Wal-Mart – anunciou, em Pequim, que irá requerer standards éticos e ambientais mais regidos aos fornecedores das suas lojas, respondendo assim às críticas das suas práticas negociais.
Numa reunião de mais de 1.000 fornecedores, entidades chinesas e grupos de advogados, os executivos da Wal-Mart apresentaram um novo acordo de fornecimento, exigindo aos fornecedores a permissão para a realização de auditorias externas.
No próximo ano, a Wal-Mart irá seguir todas as unidades de produção de onde provêem os produtos que são fornecidos às suas lojas, “mesmo que passem por muitas mãos”, avisou o retalhista. Até 2012, o retalhista norte-americano requererá aos fornecedores que 95% da produção correspondam às classificações mais altas nas auditorias de carácter ambiental e práticas sociais.
“Ir ao encontro de boas práticas sociais e ambientais não é uma opção”, admitiu Lee Scott, CEO da Wal-Mart. “Acredito firmemente que uma companhia que faça batota em vários itens, como, por exemplo, a idade dos trabalhadores, que despeja os quimicos nos rios, que não paga os impostos e honra os seus contratos, também fará batota no que diz respeito à qualidade dos produtos que fornece. E fazer batota quanto à qualidade dos produtos é a mesma coisa que enganar os consumidores”.