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Rewe critica pessimistas

Por a 24 de Outubro de 2008 as 2:00

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Alain Caparros, CEO do grupo Rewe, atacou, recentemente numa entrevista ao jornal alemão Die Welt, o que chama de “níveis de pessimismo excessivamente altos”. Para Caparros, “é notável o número de profetas da desgraça que existem actualmente, lançando ainda mais confusão para o mercado e depois surpreenderem-se com a continuação da crise. O que precisamos, neste momento, é esperança no futuro”.

O responsável máximo por um dos maiores grupo de retalho do mundo adiantou ainda que “se continuarmos a convencer as pessoas e que tudo irá piorar, contribuiremos para o agravamento da crise”.

Quando perguntado sobre o dia-a-dia do negócio da Rewe, Caparros admitiu que a crise ainda não bateu à porta das lojas da Rewe, salientando que todas as unidades de negócio continuam a registar performances acima dos objectivos, mesmo nos meses de Setembro e Outubro. “Esta crise está a acontecer, principalmente, nas cabeças das pessoas, em vez das carteiras”.

Admitindo que os retalhistas de bens não essenciais, tais como os automóveis, estão a sofrer mais, revelou que o sector do retalho alimentar “irá continuar a seguir em frente”. Caparros revelou ainda que “em vez de nos tornarmos defensivos, iremos manter o nosso plano de investimentos e estratégia de expansão. Vamos abrir cerca de 2.100 novas lojas nos próximos cinco anos, correspondendo a mais 82.000 novos empregos. Na Alemanha, abriremos 750 lojas que criarão 25.000 novos postos de trabalho”.

No final da entrevista, o CEO da Rewe conclui que não há necessidade de recorrer a um programa de poupança: “o nosso negócio não está à mercê das bolsas”.

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