FMCG Vinhos

Exportações alemãs em alta

Por a 11 de Setembro de 2008 as 2:00

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De acordo com o Deutsches Weininstitut (DWI) – Instituto do Vinho Alemão – as exportações de vinhos germânicos, no período compreendido entre Julho de 2007 a Junho de 2008, ascenderam a dois milhões de hectolitros, avaliados em 398 milhões de euros.

Em valor, estas exportações representam uma subida de 2% face a período homólogo, embora em volume se tenha registado uma descida de um ponto percentual. Durante a apresentação destes resultados, Monika Reule, managing director da DWI, salientou que “as exportações de vinhos alemães aumentou 43% desde 2000”, admitindo que “devido à dimensão limitada da área vínica alemã, a DWI está mais interessada no valor do que no volume das exportações”.

As exportações para os EUA aumentaram ligeiramente no primeiro semestre do actual exercício, muito devido à popularidade dos Rieselings alemães. Actualmente, os EUA já suplantaram o Reino Unido como mercado de exportação mais importante. O DWI refere que um quarto do total das exportações alemãs de vinho provêm dos EUA – actualmente com um valor de 99 milhões de euros.

Também em volume, as exportações para os EUA mais que duplicaram desde 2000. No entanto, refere o DWI, “as exportações registam um ligeiro abrandamento no meses mais recentes devido ao forte euro”.

Quanto ao mercado do Reino Unido, durante muitos anos o importador mais importante de vinhos alemães, também está a mudar. Embora as exportações em volume tenham decrescido de 934 para 525 mil hectolitros desde 2000, o valor das exportações registou uma descida mais ligeira, de 88 para 83 milhões de euros. Os analistas referem que as quebras nas vendas nos anos recentes se devem ao segmento de preço mais baixo.

Em termos de evolução de vendas nos últimos meses, os mercados de maior sucesso para as exportações dos vinhos alemães foram: China (+53%), Bélgica (+32%), Suíça (+27%), Rússia (+22%) e Noruega (+12%). Do lado das quebras, o mercado japonês aparece como pior ao registar uma descida de 22% nos últimos 12 meses.

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