FMCG Vinhos

Exportações de vinho uruguaio aumentaram 30%

Por a 25 de Julho de 2008 as 2:00

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A exportação de vinhos uruguaios começou a competir com os mercados líderes da região – Chile e Argentina – no segmento de alta qualidade, revelando os responsáveis pelo sector um aumento de 30% nas vendas no exercício transacto, passando de 1,2 milhões de litros (em 2004) para 9,8 milhões de litros (2007).

“Apostamos no crescimento dos vinhos de qualidade, uma vez não podemos competir em volume”, disse à ANSA o presidente do estatal Instituto Nacional de Vitivinicultura, Ricardo Calvo, para quem a alta se baseia numa “melhoria na produção dos vinhas” e nas vendas de vinho a granel à Rússia desde 2006, mercado que consome fundamentalmente vinho branco.

O país regista, porém, um “baixo rendimento” nos vinhos de qualidade, cujo volume de produção é muito inferior ao de mesa, ainda que as vendas representem 80% das do valor global.

Para os produtores, os benefícios de apostar na qualidade são claros, já que enquanto o preço médio do vinho a granel é de 0,30 dólares (cerca de 18 cêntimos de euros) por litro, enquanto o valor de um vinho de qualidade pode oscilar entre 2,70 (1,7 euros) e 4,00 dólares (2,5 euros) por litro.

Nalguns casos, “os vinhos uruguaios estão a cotizar-se melhor que os chilenos”, disse Calvo, destacando que “a indústria está investindo para melhorar” a produção de vinhos de qualidade “dentro das capacidades” das adegas locais, cerca de 270, das quais 30 são exportadoras de vinhos finos.

O consumo interno de vinho, que em 1994 chegava a 96,4 milhões de litros, caiu em 2006 a 83,8 milhões, segundo o Instituto de Vitivinicultura. Não obstante, a comercialização de vinhos finos cresceu no período de 1,7 milhão de litros a 4,7 milhões.

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