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Dole adoça jovens

Por a 2 de Maio de 2008 as 9:30

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Os jovens consomem pouca fruta. Esta é uma das conclusões de um estudo encomendado pela Dole. Para combater este défice, a empresa vai lançar uma campanha informativa nas duas maiores cidades do País denominada de “Caravana da Saúde”.  

A dose diária recomendada de fruta (DDR) é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de três peças diárias. Os jovens portugueses consomem em média menos de duas peças de fruta por dia. A conclusão é do estudo: Os Portugueses e o consumo de fruta 2008: Hábitos e Atitudes, levado a cabo pela Simple Lógica Investigacion a pedido da Dole. Dos 18 aos 24 anos, 60% dos inquiridos afirma consumir no máximo duas ou menos rações de fruta por dia. As mulheres são as grandes consumidoras. Uma percentagem significativa (28%) assume ingerir 3 peças diárias e 18% consome 4 peças. Com maior idade, maior consumo. Dos 55 aos 64 ingere-se, em média, 3,2 peças de fruta por dia. O Algarve e a região da Grande Lisboa são as localidades onde a fruta é mais consumida, com 3,5 e 2,9 frutas, respectivamente. O Alentejo, por sua vez, detém o menor consumo de fruta por habitante (2,6). Para Clara Matos, nutricionista, estes números são uma espécie de falácia. A especialista considera que «os dados não são viáveis pois basta existir uma percentagem significativa que consuma 4, 5, 6, ou mais peças de fruta, para aumentar a média. O hábitos alimentares dos portugueses, são certamente inferiores».

Quanto ao jovens e ao défice alimentar que a fruta provoca na sua alimentação: «é necessário criar medidas de incentivo. O primeiro exemplo tem de vir da parte dos pais. Estes têm de comer e incutir nos seus filhos hábitos de consumo de fruta. A escola é outro dos locais onde estes alimentos têm de ser regra comum. Tal como os chocolates, têm de ter fruta disponível para os alunos. Se a fruta não vier ter com eles, não a comem seguramente», concluiu a nutricionista.

Seis em dez entrevistados (58%) indicam os supermercados próximos da sua habitação, como o lugar de compra habitual. Embora as distâncias sejam bastante curtas, os homens (60%), preferem este tipo de estabelecimento em relação às mulheres, (55%). As frutarias tradicionais surgem em segundo lugar no ranking de pontos de venda. Em 30% das ocasiões a fruta é comprada nesses locais. As grandes superfícies ou hipermercados são os sítios habituais de compras dos lares de 21% dos inquiridos. Estes pontos de venda são frequentados, maioritariamente, por pessoas com menos de 34 anos.

As últimas posições são ocupadas pelos mercados e/ou galerias comerciais. Mais de 17% dos habitantes compram em lojas que entregam ao domicílio. Os mercados ambulantes representam 13% das vendas de fruta. A saber ainda que é comum a proporção de clientes assíduos à venda ambulante, em geral circunscritos às pequenas cidades e populações de zonas rurais.

A fruta é geralmente comprada pelas mulheres. Nos lares portugueses é a mãe que em 69% das vezes compra a fruta. Porém, o estudo revela que o homem começa a ganhar algum terreno nestas responsabilidades. Embora ainda em número reduzido (18%), esta tarefa tem tendência a aumentar no sector masculino. Sempre que é consultado para tal, o homem assume a responsabilidade de comprar fruta.

A maior parte dos lares portugueses, 7 em cada 10, compra fruta duas vezes por semana. Por outro lado, 11% das habitações fá-lo apenas uma vez por cada sete dias. «Os portugueses compram essencialmente fruta a peso. As mais consumidas são as maçãs, seguidas das laranjas, peras e bananas. À medida que a idade aumenta, maior é o consumo», explicou Vasco Santos da Dole.

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