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Adegas algarvias unem-se para lançar vinho com marca Algarve

Por a 4 de Abril de 2008 as 2:00

vinhos1.jpgCinco milhões de euros é quanto será necessário para dar inicio à construção da nova adega em Lagoa, avança o jornal Público. O novo empreendimento nasce da fusão das adegas cooperativas de Lagos e Lagoa e que visa recuperar a imagem do vinho algarvio.

O terreno foi cedido pelo Ministério da Agricultura, que apoia a iniciativa. O projecto ainda não está elaborado, mas os dirigentes associativos acreditam que ainda arrancará este ano.

O presidente da adega de Lagoa, José Pina, admite ao jornal que a junção foi uma questão de sobrevivência. As negociações decorrem há cerca de ano e meio e a deslocação do ministro da Agricultura, Jaime Silva, ao Algarve selou o acordo.

A adega de Lagos estava à beira do encerramento, quando a associação de municípios Terras do Infante (Lagos, Aljezur e Vila do Bispo) adquiriu a dívida de 1,6 milhões de euros a uma instituição financeira. De acordo com o presidente da direcção da cooperativa, Pedro Gonçalves, a operação gerou uma mais-valia de um milhão de euros, que servirá para investir na nova cooperativa.

Esta união poderá ser a grande oportunidade, de acordo com o director regional da Agricultura do Algarve, Castelão Rodrigues, para que o Algarve surja no mercado com uma imagem de vinhos de qualidade, criando uma marca Algarve. O responsável acredita também que esta será uma forma de valorizar a região, uma vez que permite explorar um produto com potencialidades de escoamento local, por via do turismo.

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