Distribuição

Vendas JM sobem 21,4% e atingem 5,35 mil milhões

Por a 28 de Fevereiro de 2008 as 2:00

JM

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins informa que as vendas líquidas do grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos e Luís Palha, presidente do Conselho de Administração e CEO, respectivamente, atingiram os 5,349 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 21,4% face a 2006.

«O desempenho de vendas é o resultado da execução do plano de crescimento orgânico do retalho em Portugal, com 24 novos supermercados e 8 compactos, e na Polónia com 156 aberturas de loja no ano, mas também do forte crescimento, numa base like-for-like, registado pelo Pingo Doce (+8,7%) e pela Biedronka que, ao longo dos trimestres, registou uma aceleração do crescimento de vendas, terminando 2007 com um aumento de 21,1% numa base like-for-like», revela o grupo em comunicado.

Quanto ao lucro atribuível, este cresceu 13% para os 131 milhões de euros, face aos 116,2 milhões de euros obtidos em 2006, tendo ficado ligeiramente abaixo dos 132,4 milhões que os analistas previram há poucos dias.
Nas contas da JM denota-se o peso crescente da operação polaca, tendo a Biedronka crescido 39,5% nas vendas consolidadas, representando já 44,7% do total de vendas do grupo. O segundo maior crescimento foi registado pelo Pingo Doce (+17,5%), representando ligeiramente mais de 21% no volume de vendas da JM. Com performance positivas aparecem, também, Feira Nova (+8,3%) e Recheio (+4%), enquanto a Indústria é a única área de negócio a apresentar decréscimo (-2,6%).

De resto, o retalho nacional obteve vendas totais de 1,937 mil milhões de euros (+13,5% em relação a 2006), registando a Biedronka vendas de quase 2,4 mil milhões de euros.

A Jerónimo Martins adianta ainda que «embora se mantenha uma visão cautelosa no que respeita à evolução da envolvente macroeconómica e do consumo privado, o grupo espera, para o ano 2008, uma sólida evolução de vendas e resultados».

O comunicado enviado à CMVM salienta ainda que é «intenção da gestão iniciar a integração das lojas Plus assim que receber a autorização das Autoridades Competentes», esperando ainda que «as sinergias que advêm desta integração compensem, num curto período de tempo, os custos que se possa ter durante o processo».

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