Novas queixas no abastecimento de fármacos sem receita
Medicamentos já liberalizados que continuam a ter patente nas embalagens a indicação “receita médica”. Necessidade de deslocação aos distribuidores para receber as encomendas. Estas são as mais recentes queixas de parafarmácias e outros operadores que comercializam medicamentos não sujeitos a receita médica.
«Enquanto as cartonagens de alguns medicamentos continuarem a dizer que estes estão sujeitos a receita médica, os armazenistas não os veiculam às parafarmácias e continua-se a infringir a lei e a marginalizar as parafarmácias», disse António Caeiro, presidente da Pharmacon, que detém 40 lojas no País, em declarações à Lusa. «É um atropelo à concorrência».
Por sua vez, uma empresária algarvia, alertou para o facto de as parafarmácias serem obrigadas a deslocar-se junto dos armazenistas e distribuidores para recolher as encomendas. As farmácias recebem os produtos nos seus estabelecimentos sem gastos acrescidos.