Distribuição

Lucros JM crescem 32%

Por a 14 de Novembro de 2007 as 9:30

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As vendas da Jerónimo Martins (JM) registaram, no 3.º trimestre de 2007, um crescimento de 20,8%, totalizando 1,388 mil milhões de euros face a igual período do exercício transacto. No computo geral, as vendas do grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos e Luís Palha cresceram 19,8% para 3,808 mil milhões de euros, com o EBITDA a atingir os 242,2 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 12,5%.

Mais e mais Biedronka

No comunicado emitido pelo grupo português de retalho, Luís Palha, CEO da JM, refere que «o crescimento da Jerónimo Martins em todas as áreas de negócio vem comprovar a eficácia das estratégias que têm vindo a ser implementadas», acrescentando que «os notáveis resultados agora obtidos confirmam não só o dinamismo dos modelos de negócio, mas também que caminhamos na direcção certa para encontrar novas oportunidades de crescimento e novos caminhos de liderança».

Destaque incontornável nas contas da JM tem a insígnia “polaca” da Biedronka que, mais uma vez, regista uma subida, verificando-se que as vendas nos primeiros nove meses de 2007 cresceram 35,8% para 1,668 mil milhões de euros, tornando-se, assim, na operação mais rentável do portfólio da JM, ultrapassando o retalho em Portugal. No que diz respeito aos resultados do 3.º trimestre, a Biedronka subiu 38,8%, atingindo os 603 milhões de euros.

Quanto à operação nacional, as vendas consolidadas nos primeiros nove meses do actual exercício registaram uma subida de 13,3%, totalizando 1,503 mil milhões de euros. Já no 3.º trimestre esse crescimento foi de 13,2%, atingindo os 553 milhões de euros.

O Pingo Doce manteve, de Janeiro a Setembro, um crescimento like-for-like de 9%, o que, combinado com a abertura de mais 19 lojas permitiu um aumento da quota de mercado de 1,3 pontos percentuais em relação aos primeiros nove meses de 2006. De assinalar ainda o crescimento de 35,7% das vendas de marca própria desta insígnia em relação ao mesmo período do ano passado.

O Feira Nova registou um crescimento de vendas de 8,3%, contando com mais 6 minihipers, revelando a JM que «no âmbito da sua estratégia de reposicionamento, a insígnia desenvolveu a área de perecíveis e intensificou a penetração da marca própria, que registou um fortíssimo crescimento nas vendas de 74,3% (nos mini-hipers), em relação ao período homólogo do ano anterior».

No Recheio, o enfoque estratégico da companhia no canal Horeca revelou-se positivo, com este segmento a representar 43,2% do total das vendas nos primeiros nove meses de 2007 e a registar um crescimento like-for-like de 3,2% no acumulado a Setembro.

Nas lojas Pingo Doce da Madeira, a decisão de aplicar a estratégia já implementada no território continental «continua a resultar muito positivamente, com as vendas like-for-like a atingirem um crescimento de 10,7% nos primeiros nove meses de 2007».

Finalmente, a Indústria registou um aumento, nos primeiros nove meses do ano, de 2% das vendas atribuíveis à Jerónimo Martins, excluindo o negócio de ultracongelados, alienado em Novembro de 2006.

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