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ANIA adverte para a subida de preço do arroz

Por a 23 de Outubro de 2007 as 2:00

ed 163 estudo txt 9 - arrozEm comunicado, a Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) informa que. «desde 2004 que os preços da matéria-prima nacional, europeia e mundial têm vindo a subir», salientando que «na campanha agora iniciada, a tendência altista de preços ainda se agrava mais».

Os razões para tal situação, aponta a ANIA, são «o aumento da procura mundial, quer para a alimentação humana, quer para a alimentação animal (rações). Devido ao crescimento demográfico, a China e a Índia estão com aumentos de consumo de arroz muito elevados. Também o aumento da classe média nestes países leva a que o consumo das variedade de melhor qualidade, normalmente usadas para exportação, também suba». Além disso, «a quebra da produção em alguns países produtores importantes e baixa dos stocks mundiais (os mais baixos desde há 25 anos)» têm consequências no preço final do arroz. Mas a quebra dos níveis de exportação a nível mundial, «com países como a Índia (3.º exportador) a proibir as exportações de arroz (excepto o Basmati)», levaram a que a Tailândia (1.º exportador) reagisse em alta, «mantendo-se a expectativa de subida nos próximos tempos, uma vez que o Paquistão continua a não incentivar as exportações, e não é esperado que o Vietname (2.º exportador) emita novas licenças de exportação até Novembro. Também as exportações dos EUA para a UE, normalmente elevadas, foram banidas pela indústria europeia, devido à detecção de arroz geneticamente modificado durante a campanha passada».

Assim, «estes factores têm tido uma consequência explosiva nos preços dos cereais e do arroz como matéria-prima: EUA +50%; Tailândia +40%; Vietname +40%; Guiana e Suriname +40% (Fonte: FAO). Como resultado, os preços da matéria-prima na Europa também se agravaram», realçando a ANIA que, «desde 2004, houve um aumento de preços na UE entre 60% e 100%».

O comunicado termina com a ANIA a concluir que «face a estes condicionalismos na produção de arroz branqueado» e «consciente do peso deste produto na dieta dos portugueses» é «inevitável subida a curto prazo do seu preço ao consumidor».

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