Distribuição

Vendas Carrefour sobem 5,5%

Por a 4 de Setembro de 2007 as 2:00

Carrefour aumenta vendas em 2,5%O segundo maior retalhista do mundo, Carrefour, registou um crescimento de 5,5% no volume de vendas no 1.º semestre de 2007, face a igual período de 2006, totalizando 38,845 mil milhões de euros. O lucro líquido, por sua vez, aumentou 3,3% para 729 milhões de euros, revelando o grupo francês em comunicado, que «os resultados estão de acordo com a estratégia delineada».

Por regiões, os responsáveis do Carrefour destacam a contribuição de todos os negócios para o aumento das vendas. No mercado doméstico, as vendas cresceram 1% para 18,126 mil milhões de euros, enquanto na restante Europa esse crescimento foi de 6,1%, totalizando 14,478 mil milhões de euros. Na América Latina, o grupo gaulês apresenta uma subida de 23,4% nas vendas, para 3,480 mil milhões de euros e na Ásia, o crescimento de 14,2% permitiu ao grupo alcançar 2,760 mil milhões de euros de vendas.

Para o restante exercício, os responsáveis do Carrefour esperam um crescimento constante das vendas superior ao verificado em 2006 (+6,4%). Para o triénio 2008-2010, as apostas vão para «um reforço do modelo comercial (Alimentar, Não Alimentar, utilizando o multi-formato com base na estratégia de insígnia única), gerir bem a margem comercial e redução de custos».

Durante a apresentação dos resultados, Jose Luis Duran, CEO do Carrefour, salientou que o grupo procura crescimento orgânico no mercado chinês. «O crescimento orgânico na China continua a nossa prioridade», avançando que os planos do retalhista prevê a abertura de 20 a 25 hipermercados por ano no mercado chinês. A apresentação dos resultados semestrais do Carrefour foi também aproveitada pelo responsável máximo do retalhista para lançar algumas críticas ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, que recentemente afirmou que pretende avançar com políticas que permitam a «liberalização competitiva no sector do retalho, de modo a forçar a baixa de preços para os consumidores».

O CEO do Carrefour referiu que «gostaríamos de ver uma mudança no ambiente legal, mas se tivesse de pedir uma coisa ao governo francês, então seria que esta alteração legal fosse total» Em causa estão algumas acusações de que a forma que os retalhistas baixam os preços poderá constituir uma forma de dumping. Duran referiu que »isto não chega. O governo francês não queria mexer neste assunto até meados de 2008, mas as discussões com os retalhistas e fornecedores aceleraram o processo».

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