Distribuição

Retalhistas portugueses “precisam de se internacionalizar”

Por a 17 de Julho de 2007 as 2:00

Retalho cresce 2,5% em fériasUm estudo realizado pela consultora norte-americana A.T. Kearney considera que os principais grupos de retalhos portugueses terão que apostar na internacionalização para manter os actuais níveis de crescimento. Este estudo tem por objectivo ajudar o sector retalhista a definir as estratégias de expansão internacional.

Índia e Rússia continuam a ocupar os dois primeiros lugares para investimentos, mas agora com a companhia da China, que subiu duas posições, ocupando o terceiro posto. No último ano, as cadeias de retalho cresceram entre 25 e 30% na Índia e cerca de 13% na China e Rússia, impulsionadas pelo crescente interesse nas pequenas cidades, uma vez que o mercado nas grandes cidades já está saturado.

Mas, segundo o director do sector de distribuição da A.T.Kearney em Espanha e Portugal, José Ignacio Nieto, «as empresas de retalho não deveriam introduzir-se em cidades de segundo nível da mesma forma mediante estratégias delineadas para cidades de primeiro nível. É necessária uma cuidadosa identificação destas cidades para seleccionar apenas aquelas onde existem consumidores preparados para adoptar formatos de retalho modernos. Além disso, os saldos são mais baixos e os produtos têm que adaptar-se a mercados distintos».

O especialista sublinha ainda que os países do Médio Oriente e do Norte de África tiveram avanços significativos no índice deste ano, promovidos pela expansão no mercado de retalho, o crescimento do PIB e o alheamento dos consumidores para seguir o estilo de vida ocidental. Arábia Saudita, Tunisia, Turquia, Egipto, Marrocos e os Emirados Árabes Unidos estão entre os primeiros postos do índice.

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