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Novo azeite que reduz o colesterol

Por a 11 de Junho de 2007 as 2:00

benecol_azeite.jpgPortugal é o primeiro país do mundo a produzir e comercializar um azeite extra-virgem com adição de estanóis, principio activo à base de estanóis vegetais, redutores naturais do colesterol, chamado Benecol.

Esta é a mais recente novidade da marca Benecol que, em parceria com a GL, importadora da marca, desenvolveu este produto em Portugal, que, por sua vez, foi produzido em parceria com a Cidacel, empresa que tem vários azeites no mercado. «Todo o know-how técnico é finlandês, o que nós fizemos cá, foi implementar esse know-how com a empresa portuguesa», explicou Douglas Gilman, presidente da GL. Em suma: «cedemos a matéria prima e somos o primeiro país a implementar o azeite que faz reduzir o colesterol».

O azeite já está disponível na grande distribuição há cerca de um mês, sendo que os resultados têm sido animadores, «todo o “trade” nos disse que sim logo à primeira, o que para nós é bastante encorajador». Situação que se reflecte nas vendas do produto «estamos muito bem, acima daquilo que nós esperávamos», afirma o responsável.

Com este lançamento, uma nova categoria nasceu dentro dos azeites: cardiovasculares. O objectivo é construir neste segmento o mesmo que se conseguiu no dos iogurtes, onde a marca vale 7,5%. «Se conseguirmos estes 7,5% nos azeites é muito bom para a população portuguesa». Números estes que a empresa conta atingir em dois anos.

Para tal, o investimento em marketing é fundamental. «Não temos os meios que têm as grandes multinacionais, mas vamos deixar passar o Verão e depois usamos os meios que temos utilizado com iogurtes Benecol: dar a conhecer aos médicos e fazer rastreios. Depois fazemos rádio, televisão e parcerias em vários eventos saudáveis».

O próximo passo é a internacionalização, sendo que a GL prevê que dentro de um mês já estarão a exportar para mercados como Inglaterra, Espanha, Suíça, Polónia, Finlândia, Dinamarca, Suécia e Brasil. «Vamos utilizar já a logística que existe do produtor de azeite para nos instalarmos», refere o presidente da GL. «Nós pensamos que a exportação vai ser mais importante do que o mercado português, uma vez que Portugal vale quatro milhões, enquanto a Europa são mais de 250 milhões, portanto pensamos crescer muito mais», termina.

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