FMCG Vinhos

Nova adesão no G7 em 2008

Por a 4 de Junho de 2007 as 2:00

paulo_amorim.jpgDe acordo com o Semanário Económico, há quatro candidatos/produtores para substituir a Sogrape no G7 (grupo que congrega actualmente seis das maiores empresas do sector vitivinícola nacional – Caves Aliança, José Maria da Fonseca, Aveleda, Bacalhôa, Messias e Finagra).Ao que o Jornal Hipersuper conseguiu apurar, as candidaturas provêm do Norte e do Sul do País, garantido Paulo Amorim, presidente do G7 há 15 anos que «embora a escolha possa vir a ser tomada ainda este ano, a entrada só será efectivada em 2008», até porque existem programas promocionais apoiados por Bruxelas que terminam em 2007 «e por isso, não seria correcto uma nova empresa entrar no grupo praticamente no final do programa delineado».

Recorde-se que a Sogrape, um dos fundadores e maior produtor de vinho em Portugal, abandonou o G7 em Janeiro do presente ano por «deixar de se rever no projecto».

Certa parece também estar a criação de uma empresa produtora de vinhos por parte de Paulo Amorim juntamente com um conhecido enólogo e um industrial do sector, no que o também vice-presidente da ViniPortugal diz ser «a concretização de um velho sonho», não revelando Amorim os nomes do respectivo enólogo e industrial.

A par da criação da empresa, prevista ainda para este Verão, Paulo Amorim não descarta a possibilidade de vir a abandonar a presidência do G7, de modo «a não criar quaisquer dúvidas e potenciais incompatibilidades», até porque a empresa a ser criada «não terá no seu início massa crítica para pertencer ao G7».

Recorde-se que Paulo Amorim trabalhou durante duas décadas na Aveleda, acumulando a presidência do G7 e da ANCEVE (Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas) com a vice-presidência da ViniPortugal, tornando-se numa das faces incontornáveis da fileira vitivinícola nacional. Chegou-se a dar como certa a entrada de Paulo Amorim na Sogrape como representante de Joe Berardo, aquando da aquisição dos 35% que a família Carmo possui na Sogrape, mas tal nunca se veio a efectivar, apesar dos «vários convites» realizados, mas recusados por Paulo Amorim.

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