InBev cresce 5,9% em volume

A InBev, maior produtora de cerveja mundial, anunciou hoje os resultados relativamente ao ano de 2006 registando um crescimento a nível de volume de vendas de 5,9% (246,5 milhões de Hls) comparativamente a 2005. O crescimento foi na ordem dos 23 milhões de Hls

Este aumento, no volume de vendas de cervejas e outras bebidas, foi conseguido em todas as regiões de acção com excepção feita à Europa Ocidental, onde se verificou uma leve descida (-0,5% na Bélgica, -4,4% no Reino Unido) compensada, no entanto, com as subidas de zonas como a América Latina (total de 6,7%, 5,0% nas cervejas e 5,5% noutras bebidas) e Europa Central e do Leste (+12,3%). Aqui, países como a Rússia e Ucrânia surgiram como verdadeiros trunfos, registando um aumento no volume de 15,7% e 17,4%, respectivamente. Na China os valores subiram 7,7% em relação a 2005, tendo, ainda assim, sido registada uma descida 2,5% na Coreia do Sul ao longo do ano.

No 4º e último trimestre de 2006 foi registada uma subida no volume de vendas de 6,2%, ou seja, um valor final de 68,5 milhões de Hls, tendo sido decisivo para os resultados anuais. Só a Europa Central e do Leste apresentaram um aumento de 18,1%. A América do Norte verificou uma subida de 7,1%, América Latina 4,8% e Ásia Oriental 10,4%.

O CEO da InBev, Carlos Brito, comentou a actual situação da companhia «Em 2006, fizemos bons progressos na nossa missão para nos tornarmos a melhor companhia no mercado da cerveja. Conseguimos apresentar uma margem de 30% no nosso EBITDA com um ano de antecedência, mesmo sem contar com as trocas favoráveis com o mercado estrangeiro.»

Com o objectivo de incrementar as receitas, mantendo um rigoroso controlo de custos, o EBITDA da companhia somou 4.239 milhões de euros, o que representa uma subida de 16,8% relativamente aos 3.339 milhões do ano de 2005.

Em comparação com o ano anterior, 2006 mostra uma subida na facturação de 7,9% para 13.300 milhões de euros. O lucro subiu de 1.403 milhões para 2.126 milhões de euros.

Com um balanço de 2006 bem positivo, mesmo tendo em conta um maior investimento, comparativamente a 2005, a detentora de marcas como a Stella Artois, Beck´s ou Leffe, insiste em manter um crescimento acima do resto do mercado sem tentar comprometer os resultados, a nível de volume de vendas e facturação, apresentados no ano passado.