Sumolis “em linha” com 2004

Num mercado de soft drinks e cervejas que evoluiu 2,4%, para 2.431 milhões de litros, a Sumolis apresentou uma quebra dos volumes comercializados de 1,9%. Contudo, a empresa destaca que tal comportamento deve-se à categoria de refrigerantes, uma vez que todas as outras áreas trabalhadas apresentam uma performance positiva ao longo de 2005. As variações, tanto nos volumes comercializados como ao nível dos indicadores financeiros, são pouco expressivas, o que leva a empresa a considerar que a actividade se manteve “em linha” com o ano anterior.

O volume de negócios da Sumolis desceu 4,7% durante o exercício de 2005, atingindo 162,2 milhões de euros, o que se deve a quebras de 5,3% no mercado doméstico e 19,7% nas exportações, ligeiramente compensadas pelo aumento das prestações de serviços de enchimento de 14,2%. A empresa colocou no mercado 273 milhões de litros, dos quais 218 milhões relativos à actividade interna, o que significa menos 4,2 milhões do que no ano anterior. A descida de 1,9% é considerada pela administração como um comportamento “ligeiramente negativo”, reflectindo uma actividade “em linha” com o exercício anterior.

Nos mercados internacionais, o volume ficou-se pelos 14,6 milhões de litros, o que equivale a um decréscimo de 16,6% por comparação com 2004. É verdade que a companhia regista um acréscimo de 22% nas vendas em território europeu, mas tal facto não conseguiu compensar o “fraco desempenho” no principal mercado de exportação: Angola.

De acordo com a administração, “a queda nas vendas em Portugal deriva exclusivamente de menores vendas de refrigerantes, uma vez que sumos e néctares, águas engarrafadas e cervejas tiveram um comportamento positivo”. Em comunicado, a empresa esclarece que a área de sumos e refrigerantes desceu 6,6%, mas os sumos e néctares evoluíram 0,5 pontos percentuais, enquanto as águas cresciam 11,3% e as cervejas também aumentavam volume, desta feita 1,5% face ao ano anterior.

“A marca Sumol reforçou a liderança no segmento fruit-flavours ao melhorar a sua quota em um ponto percentual”, acrescenta a empresa, que destaca igualmente a evolução de 40 por cento na Seven-up light e o comportamento da bebida desportiva Gatorade, lançada em Portugal em 2003 e que aumentou 53,7% em volume de vendas. A água Serra da Estrela, que há bem pouco tempo recebeu os seus primeiros sabores, ultrapassou pela primeira vez os 50 milhões de litros, enquanto as cervejas comercializadas pelo grupo – Tagus, Grolsh e Magna – cresciam 1,5%, como se disse.

Ao nível financeiro, o volume de negócios desceu 4,7%, de 170,3 para 162,2 milhões de euros, enquanto os resultados operacionais caíram para 1,5 milhões de euros, o que configura uma descida de 64,3% face aos 4,2 milhões de euros registados um ano antes. Os resultados antes de impostos foram negativos em 1,2 milhões de euros e, considerando a estimativa para o imposto sobre o rendimento, a actividade da empresa gerou um resultado líquido com interesses minoritários negativo em 1,3 milhões de euros.