SCC não fecha portas à Compal

Apesar do negócio estar concluído, uma vez que se adivinha um parecer favorável da Autoridade da Concorrência, a Central Cervejas e Bebidas não coloca de parte a hipótese de vir novamente a tentar a aquisição da Compal. Em entrevista ao programa Negócios à Parte, no canal 2, Alberto da Ponte, presidente da Comissão Executiva sugere que o interesse da SCC não desapareceu e que no futuro a companhia poderá “voltar à carga”. Isto porque a entrada accionista da Caixa Geral de Depósitos é transitória, como aliás afirmou a própria entidade bancária. A Sumolis tem cinco anos ou para adquirir a participação da CGD ou para encontrar um parceiro para desenvolver este negócio. Do ponto de vista estratégico, a Compal faz todo o sentido na medida e que trabalha marcas líderes, e a SCC já referiu que o crescimento se poderá dar de forma orgânica ou por via de aquisições, mas desta feita sempre com base em marcas de referência no mercado. De qualquer modo, aquando da sua oferta de compra, a Central centrou-se apenas na Compal e não na Nutricafés, que entretanto também foi incluída no acordo. Alberto da Ponte, na mesma entrevista, não mostrou particular interesse nestes activos.